sábado, 29 de agosto de 2009

Mulher também faz xixi em pé

Em pleno verão sol a pino. A sede é cosntante ingerimos litros de água, sucos, refrigerantes para refrescar e hidratar.
Happyhour com os amigos bebemos chopp, cerveja em grandes quantidades.
Tudo que entra tem que sair isso é fato.

Fora de casa contamos com os banheiros coletivos de shoppings, estações do Metrô, rodoviária, aeroporto, colégio, faculdade, bares, restaurantes e o do serviço.
Infelizmente nem todos os banheiros são esterilizados, aí começam os problemas femininos:

Bexiga totalmente cheia, botão e zíper da calça abertos para evitar um desastre fisiológico. Suando frio você procura o banheiro mais próximo. A essa altura nem quer saber se é feminino, masculino ou unissex. Basta ser banheiro!

Finalmente invade o recinto e entra no primeiro box que encontra, bate a porta e suspira aliviada. Eu disse aliviada?
Agora é que vem o sufoco:
Nenhuma mulher em sã consciência ousa encostar no vaso sanitário. Só no de sua casa ou de parentes e amigos.

Por essa razão passamos por longo treinamento desde a tenra infância.
Para executar a façanha de fazer xixi "em pé" nos banheiros coletivos.
É um misto de alongamento e musculação forçados.

Pernas afastadas, ligeiramente flexionadas. Tronco inclinado para frente mantém o equilíbrio, quem não consegue ficar assim, apóia as mãos nas paredes laterais diminuindo o ângulo da inclinação.
É preciso um auto-controle quase Tântrico para relaxar o abdomen, contrair os músculos das coxas que te sustentam, esticar os braços e fazer pressão com as mãos na parede. E finalmente fazer o xixi. Ufa!

Graças a tecnologia esse sofrimento acabou, inventaram um canudo de papelão platificado descartável. Denominado "Condutor urinário feminino" marca Higgfly.
A mulher acopla (termo de sonda espacial) e faz o xixi em pé igualzinho aos homens sem o menor esforço físico. Maravilha!

Simples, prático, higiênico não ocupa espaço na bolsa e te salva nas horas de aperto!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Conversas na Webcam

Assunto delicado em tempos de Internet são as conversas usando a webcam.
As pessoas, quando saem, se arrumam, vestem uma roupa bonita, penteiam cabelo, capricham no visual. Mulheres fazem maquiagem, ao menos um batom elas passam, se perfumam e se enfeitam com bijouterias.
Homens fazem barba, se penteiam e escolhem uma bela camisa. Os mais vaidosos até se perfumam.
Nenhuma novidade até aqui.

Fico intrigada é se têm a mesma preocupação estética, na hora de bater papo na internet, com a Webcam ligada.
Por que a maioria não tem os mesmos cuidados com a aparência ao teclar?
Afinal serão vistas pelos outros, como se estivessem na rua.

As possibilidades de desculpar esse desleixo são muitas:

Ah! Cheguei cansada(o) estou com preguiça, tomei banho, jantei, quero relaxar navegando bem à vontade.

Passo o dia produzida com blazer, salto alto, maquiada. De noite quero calçar meu chinelo, um abrigo e camiseta confortáveis.

Está um calor infernal, quero ficar sem camisa depois do banho e me refrescar.

Passo o dia dentro de um terno com a gravata me enforcando, cinto comprimindo a barriga. Quero deixar tudo solto quando estou em casa.

Estou deprimido(a) não tenho a mínima vontade de me arrumar, ainda mais para conversar na internet.

Nunca parei pra pensar na minha imagem virtual. Vou precisar rever meus conceitos estéticos.

Na câmara de horrores: Webcam desligada, por favor !

É muito mais agradável ver seu interlocutor com boa aparência, quando se veem no virtual !
Um batonzinho, uns brincos, fazem toda a diferença. Cabelo bem penteado, um rabo - de- cavalo se for longo, uma fivela bonita, ajudam muito.
Rapazes penteados, de barba feita, usando uma camiseta em bom estado, ficam muito melhor na apresentação.
Deixem o maldito boné na gaveta. Você está dentro de casa, não há sol e boné faz sombra, esconde seu rosto e não é apropriado.

E o ambiente? Também é importante. Olhe para trás antes de ligar o "terceiro olho", organize a paisagem que será vista em segundo plano. Cama desarrumada, coisas esparramadas no chão, toalha de banho pendurada na maçaneta da porta não pegam bem. Quando possível, posicione seu PC de maneira que você fique de costas para uma parede, é bem melhor.

Bom senso é fundamental!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Cantores de chuveiro


Conversando com um amigo, surgiu o assunto “cantar no chuveiro.”

Foi quando algumas dúvidas me assaltaram.

Por que homem canta no chuveiro? Posso estar enganada, mas nunca ouvi mulher soltar a voz nesse recinto. Quem souber, por favor, me avise.

E qual seria o estilo de música mais legal pra cantar no chuveiro?

As campeãs são: Hino do time de futebol (principalmente quando o time do vizinho perdeu para o seu) Que maldade!, ópera (dá para gritar bastante), Travessia de Milton Nascimento e todas as músicas que provocam reverberação no ambiente. Chitãozinho e Xororó e outras do gênero. Quanto mais gritada, melhor.

Qual o motivo de se cantar no chuveiro? Pura catarse, alegria, curtição, bom humor. Felicidade com ausência de platéia. Nem todos possuem a desinibição necessária pra cantar em público.

O negócio é só cantar, ouvir a própria voz ecoando. Dispensa aplauso no final.

Tá, não tem platéia, mas a vizinhança e a família ouvem, portanto, existem vítimas auditivas de seu talento musical. E daí, como fica?

Cantor afinado, todos apreciam e cantam junto, mesmo que baixinho e você pode até receber elogios.

Cantor desafinado, ninguém fala nada e torce pelo fim do banho. Tem os que fecham janelas e portas e aproveitam para sair de casa. O cachorro uiva, o gato se esconde dentro do guarda roupa.

A parte técnica da cantoria:

Microfone é o frasco de xampu, chuveirinho, aparelho barbeador, tudo que der para segurar na mão.

Fazendo a voz tremular no refrão, abre a boca embaixo do chuveiro, enche de água e gargareja no tom certo.

O aquecimento da voz começa logo depois de trancar a porta. Ao abrir a ducha vem a escala de sete notas (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si ) "mi mi mi mi mi mi mi" e "lá lá lá lá lá lá lá".

Batem na porta: 5 minutos para subir no palco!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Atração fatal

Há certas coisas que, originalmente, não deveriam ficar juntas. Mesmo assim teimam em se atrair. Quer exemplos?

Teclado atrai migalha de biscoito, de preferência nas fendas, entre as teclas.

Tapetes e carpetes atraem pêlos de gatos e cachorros.

Piso branco atrai pegadas de barro e riscos de salto de sapato.

Espelho atrai respingos de pasta de dente e digitais.

Cachorro atrai pulgas, carrapatos e gato do vizinho.

Carro lavado atrai poça de água e chuva.

Toalha de mesa limpa atrai molho que mancha.

Calça comprida de linho atrai café, vinho tinto, suco de uva.

Salto agulha atrai buraco no chão.

Luminária sobre a mesa do PC atrai mãos em movimento.

Xampu no cabelo, chuveiro ligado com você embaixo, corpo ensaboado atrai campainha e ligação telefônica.

Não ser fumante atrai fumaça de cigarro.

Carro em movimento atrai motos, pedestres, crianças e cachorros.

Computador ligado e conectado atrai blogueiros, orkuteiros, chateiros e Messengeiros.

domingo, 16 de agosto de 2009

Caligrafia

Foto de A3R angelrravelor A3R



Como está sua caligrafia, ainda sabe escrever com lápis e caneta?

Hoje levei um susto quando vi minha letra, ou melhor, meu garrancho.

Depois que inventaram o teclado não se escreve mais à mão, só pequenas anotações, aqui e ali.


Por falta de treino perdemos o jeito. A mão fica dura, a letra sai meio rabiscada, o traçado uniforme com curvas, desaparece.


Na escola escrevia-se tudo à mão, cadernos e mais cadernos Na faculdade também porque tínhamos de anotar o que o professor falava, já que só uns 20% do conteúdo era escrito no quadro. Na pressa a letra ficava horrível, com muitas abreviações. Tudo isso para se ganhar tempo e não perder a explicação. Verdadeiros hieróglifos, dignos de legenda no roda pé.


Redações, no colégio pediam muitas. Na faculdade, ao que me lembro, somente no primeiro ano.

Todos os trabalhos eram e ainda são digitados, muitas vezes copiados e colados da internet pelos preguiçosos.


Não cheguei a tanto. Peguei um caderno comum e comecei a escrever o abecedário com maiúsculas e minúsculas. Ria de mim mesma. Uma página, duas, três.....oito. A mão doía, como se estivesse numa aula de ginástica localizada. As letras emendadas, as chamadas “cursivas”, no início foi um desastre, mas lá pelo final da primeira página começou a melhorar. Letras mais redondas, mais bem desenhadas.


Treinei até minha assinatura, porque já estava diferente com receio de que dia desses o banco não aceitaria meu cheque, alegando assinatura incompatível Seria, no mínimo constrangedor.


Teclado, digitação vieram para ficar, mas o manuscrito, de tempos em tempos temos que praticar, no caderno, igual criança. Tempos modernos, mas nem tanto.

Cartões de crédito

Foto de DINOCOMM

Tudo começa numa bela manhã ensolarada. Seu telefone toca às 7h da madrugada de sábado. É o telemarketing de uma administradora de cartões de crédito.

O pessoal do "estarei enviando", já se sabe quem é (ainda mato um)

Oferecem-te o cartão, falam dos benefícios, facilidades, te cercam por todos os lados e você diz que não quer.

E não te perguntam por que, afinal de contas, um ser humano normal não pode viver sem cartão de crédito. Pois é, onde já se viu uma coisa dessas?

Depois de muita conversa você consegue desligar e continuar sem o cartão. Vitória! Um a zero pra você.

A essas alturas já perdeu o sono e está com uma raivinha básica, mas tudo bem.

Mas, pra seu desespero, eles não desistem. Te ligam após 30 dias com a mesma ladainha.

De um jeito ou de outro, você acaba com o cartão de crédito na mão, porque seu banco reuniu débito e crédito num só. Danou-se!

Você jura, reza, faz até promessa de não usar e que será só um enfeite douradinho no seu cartão do banco.

Esqueci de dizer que quem acaba quebrando a promessa são as mulheres. Os homens nem querem saber só usam prá pagar o combustível e fim de papo.

Daí a moçoila desavisada descobre que a administradora do cartão de crédito lhe deu um limite de R$ 20.000,00.

Caramba posso gastar até esse valor, pensa a desavisada consumidora. E vai às compras sem imaginar a encrenca em que está se metendo.

E no shopping mais próximo faz aquele estrago em nome da vaidade. Torra tudo num dia sem lembrar que só ganha um salário de um mil reais.

Quando a fatura chega, adivinhe o que ela faz?

Primeiro cai sentada de susto com o que tem a pagar; um ano de seu salário está comprometido.

Então, ela vê que pode pagar só um pouquinho de cada vez, dividir a fatura em vinte vezes, com todos os juros possíveis. O jeito é se acalmar e tentar pagar.

Bom, ninguém a avisou que o limite do cartão não significava que tinha ganho aquele dinheiro como prêmio por bom comportamento. Era só um valor que o banco "supôs" que ela saberia administrar sem falir. Quando descobre, já é tarde.

O resumo da ópera é que vai pagar prestações com juros exorbitantes por muito tempo. Mas continua gastando, cartão foi feito pra isso mesmo, é o dinheiro de plástico.

Cartão de crédito deveria vir com manual de instruções: Não gaste mais do que ganha, não pague o valor mínimo da fatura, use só em caso de extrema necessidade como uma grande emergência.

Renovar o guarda roupa, redecorar a casa, viajar todo final de semana, ir a restaurantes caros todo dia, não está no pacote de emergências, ok ?

Já ouvi mulher dizer que não sai sem cartão de casa porque se sente desnuda, insegura. Não tem desculpa melhor que essa, Freud explica.

sábado, 15 de agosto de 2009

Seca

Foto de ieuz


Começou a época da seca. Refiro-me a estação da seca, sem chuvas.
A umidade relativa do ar oscila entre trinta e quinze por cento, clima de deserto, um calorão abafado sol a pino.
A pele reage, repuxa pede água, é possível ver as micro rugas que se formam com o ressecamento.

Consomem-se litros de água por dia, mesmo assim não é suficiente.
Sou obrigada a abusar das loções e cremes hidratantes, para pele ultra, super, mega ressecada, diria craquelada. Que horror!

A hidratação é necessária, caso não queira parecer uma uva passa enrugada.
Os frascos de hidratante são os maiores de quinhentos a mil mililitros.
Parece exagero? Não é, passei uma camada generosa, fiquei branca de creme, após dez minutos da aplicação não tinha mais nada, a pele absorveu e de canudinho. Fez até aquele barulhinho de fundo de copo, sssccchhhh. Sabe qual é?

Vão pensar: - Nossa, ela ficou oleosa!
Juro que não, nem precisei retirar o excesso, com o atrito da roupa a pele volta a situação original, seca.

E dá-lhe banho de creme hidratante!

Por falar em banho, ducha de água quente nem pensar porque resseca ainda mais, só que não estamos no verão, a água da caixa está fria, tem que ser banho morno e com sabonete líquido.


Leia também:


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Gripe do momento

Foto de Esparta


Não é de hoje que surgem gripes que se alastram, a diferença é que a gripe A h1n1 (leia-se "suína") se transformou numa pandemia.

Infelizmente, uma parcela da população não se empenha em prevenir. Não tomam os devidos cuidados de higiene como lavar sempre as mãos, usar lenço ao tossir, espirrar.

Lembro de quando era criança, minha avó e minha tia diziam:
- Lave as mãos depois que sair de um hospital, ou for visitar alguém doente em casa, não beba no mesmo copo de outra pessoa, não coma com o talher alheio, é anti-higiênico.
Para uma criança, soava como bobagem de gente mais velha, apurrinhação, porque fazíamos tudo e nunca aconteceu nada.

Hoje dou a mão a palmatória, elas estavam certas!
Hábitos elementares de higiene, são fundamentais para se evitar contágio de muitas doenças, dentre elas as gripes de A a Z.

A campanha de prevenção na mídia é intensa, pedem para lavar as mãos com sabão, passar álcool gel para desinfetar, não levar a mão à boca, nariz e olhos, não usar objetos pessoais de outra pessoa gripada, resfriada.

Tem gente que não liga, não quer saber, a ponto de se debruçar sobre seu rosto para fazer a sombrancelha, falando próxima, sem máscara, e você ouve a corisa da criatura. Então, pede que ela não fale sobre seu rosto e providencie uma máscara.
Aconteceu comigo hoje, no caso ela tinha rinite alérgica, se explicou, mas só ela sabia que era rinite, as clientes do salão, não. Como é que fica?

Certas atitudes me incomodam, não enxergar o que está a sua volta, só olhar para o próprio umbigo, não levar em consideração o ponto de vista dos outros, não se colocar no lugar das pessoas e analisar como elas se sentem diante da sua atitude egoísta, ingênua, ignorante.

Para mim isso é falta de respeito.

Em tempo, emprestar batom, lápis de olho, rímel, gloss, desodorante roll-on transmite todas as bactérias e vírus que estiverem em sua boca, olhos e axílas. Pense nisso da próxima vez que for ao toilette na balada e a colega pedir seu batom emprestado.

Vera Rolim

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Constrangimento



Quem nunca se sentiu constrangido?
É uma sensação terrível que devemos evitar a qualquer custo, quero dizer, não provocar constrangimento a outrem.

Pare e pense:

Quando sente raiva, você tem opções, pode gritar, esbravejar, discutir, bater com violência encima da mesa, estravasar a íra.

Sentimento de medo, a pessoa se retrai, se encolhe, tenta se proteger, sai correndo, treme, se explica, pede perdão, ajuda, reage de alguma forma.

Sentimento de alegria, sorrimos, abrimos os braços, pulamos, gargalhamos, agradecemos se for o caso, celebramos o motivo da alegria.

Sentimento de tristeza, choramos, ficamos calados, ou desabafamos com um amigo, consolamos quem está triste.

E o constrangimento? O que se faz nessa hora? Nada!
Ficamos paralisados, sem fala, sem saída, literalmente sem ação, é horrível!
Você não pode se defender, fugir, gritar, pedir ajuda, rir de nervoso, argumentar.

Você constrange uma pessoa ao lhe fazer uma pergunta indiscreta por exemplo, que ela não pode, não quer, ou não tem como responder por várias razões.
É preciso muito tato, pensar antes de falar ou agir, se colocar no lugar.

Pra quê deixar alguém acuado, sem saída, que vantagem se tira disso?
Chega a ser cruel.
Para todos os sentimentos existe uma resposta física ou oral, para o constrangimento não.
Até um elogio pode ser constrangedor, dependendo de como é feito e por quem.

Vera Rolim

Inspiração e a falta que ela me faz

Foto de Vera Rolim


Escrever não é fácil, me refiro a elaborar crônicas.
Colocar uma letra ao lado da outra formar sílabas, palavras, frases e orações é super fácil. Difícil é ter inspiração de um tema para falar.

Às vezes ela baixa, como uma entidade invocada num templo qualquer.
Em outras, não há reza, ou ritual que a faça aparecer.
Pode gritar, xingar, clamar, não tem acordo. Dá impressão que a inspiração brinca com você.

Ela está alí a espreita rindo da sua cara. Como criança que se esconde depois de fazer arte!
Telepaticamente se comunica com você. O ceticismo lhe faz crer que é seu pensamento, mas é a inspiração escondida. Te provocando, rondando, dando asas a sua imaginação.
De repente, a malandra some, sai vai tomar um café. Te deixa a ver navios. Navios? Bem que eu queria, ao menos teria do que falar.

Então, é sua vez de levantar, dar uma volta, fumar um cigarro, percorrer o aposento (que palavra antiga) com os olhos em busca de um assunto.
Que coisa mais patética sem nexo, assuntos existem ao milhões. Basta escolher e redigir sobre. Ah! Se fosse simples assim.

O relógio mostra, trinta minutos sem inspiração. A malvada saiu e não voltou mais. Ô cafezinho demorado! No mínimo, encontrou com a razão e estão dissertando sobre o tema que deveria sair de seus dedos aqui no teclado.

Calma ela volta a qualquer momento. Te pega de surpresa e despeja uma enxurrada de palavras conectas, desenvoltas e amigas.

Dona inspiração faz uma falta.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pratique o desapego

Foto de mands


Após umas leituras me dei conta do quanto as pessoas se apegam às coisas que não vão mudar suas vidas.
Sofrem, ficam ansiosas, se descabelam, entram em pânico. Quando tem um perfil no Orkut deletado por engano do site, ou uma conta de E-mail sem acesso porque perderam a senha.
Aprendi a me desapegar da virtualidade, perdeu faz um novo.
Tem gente que se apega por anos e décadas. Aquilo foi útil, teve seu tempo de serventia.

Exemplos: Um par de sapatos que foi usado no baile de debutante; no seu casamento?
Uma peça de roupa que saiu de moda e nem serve mais. Uma bijouteria que está jogada no fundo da gaveta ocupando espaço.
Livros lidos, que não interessam mais e ninguém vai ler de novo. Quadros que não tem nada a ver com a sua personalidade e muito menos com a decoração da sua casa.
Folders de produtos, empresas, hotéis e viagens que você usou há mais de cinco anos. Pra quê guardar tanta tralha?

Praticar o desapego é tão benéfico, limpa a mente, a alma, te deixa leve a energia é renovada sai a velha, entra a nova. Energia estagnada faz mal o Feng Shui ensina.
Tudo que fica parado acumulando poeira, ocupando espaço sem utilidade deve ser jogado fora doado.

Desapegar-se é deixar o novo entrar em sua vida, é arejar os sentimentos, o que passou passou.

Alguém vai dizer:

- Ah! Esse quadro foi herança da minha avó; mãe; tia; madrinha. É valioso.

Isso mesmo, foi herança, você não escolheu não comprou, ele não é a sua cara.
Será que você gosta mesmo dessa pintura? Ela faz bem aos seus olhos, tráz boas sensações, enfeita a casa?

Não digo para jogar no lixo uma obra de arte de pintor renomado. Pode vender leiloar, dar de presente para alguém que realmente goste.
Já uma pintura sem valor comprada em loja de decoração, ou no corredor de um hípermercado que vende quadros em série, não terá o mesmo destino. Pode ser doada a uma instituição de caridade.

Tomei o quadro como exemplo, o raciocínio serve para qualquer objeto.
Atualmente, me desapego do que não me serve mais. Tiro do caminho, abro espaço a sensação é revigorante!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Excesso de vaidade

Foto de Mr. Guime


Ontem observei minha querida amiga arrumar seus pertences íntimos na mudança para São Paulo. Mulher, é um bicho complicado.

Você já contou quantos potes, bisnagas e frascos tem no armário do seu banheiro?
Aqueles que quando viaja coloca na necessaire, ou deveria dizer, mala ?

O kit básico de sobrevivência de uma mulher normal contém:
Pasta e escova de dentes, loção de limpeza para o rosto, tônico, hidratante com e sem filtro solar para o rosto, hidratante nutritivo para noite, hidratante corporal, gel esfoliante, hidratante para o contorno dos olhos, creme para as mãos e pés.
Protetor labial (batonzinho incolor) para lábios rachados pelo frio, desodorante, xampu, condicionador, creme para pentear.

Quem usa lentes de contato ainda tem um frasco de solução esterilizante, um frasco com soro fisiológico e o estojo das lentes.

Ainda não acabou.

A maquiagem básica se constitui em base, pó compacto, lápis, rímel, sombras de diversas cores, batons, blush.
E um pente de cabelo, escova e secador. Ah! Perfumes, pelo menos três.
Um verdadeiro arsenal, com isso estamos prontas para enfrentar qualquer situação.

Veja a diferença do kit de sobrevivência masculino:

Escova e pasta de dentes, pente, barbeador, espuma pra barbear, loção pós barba, desodorante, xampu (quando não usam sabonete no cabelo) e um único perfume. Coube em poucas linhas a necessaire deles. Como conseguem?

Uma mulher quando viaja além da mala de roupas, precisa de uma frasqueira imensa para acondicionar tudo, uma operação de guerra, no fim, ela nem vai usar todo os itens listados, então pra que levar? É psicológico, nos sentimos mais seguras com o armário do banheiro perto de nós, o nosso apêndice estético. Se Freud explica não sei, mas a Helena Rubinstein explica!

Torço para que inventem um cosmético multi uso, dez em um. Já pensou que maravilha!
Tudo num frasco de quinhentos mililitros. Meu sonho de consumo!
Banho, limpeza de pele, hidratação, desodorização, com uma esfregada. Parece a lâmpada de Aladin.gênio mesmo!

Enquanto não descobrem a fórmula mágica, continuamos carregando os setenta e dois potes, frascos e bisnagas.
Excesso de bagagem? Não, é excesso de vaidade!