segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mais pintura

Próximo passo, pintar as portas do guarda roupa que imitam cerejeira.
Vou pintar de branco, para clarear o quarto e mudar o visual do guarda roupa.
Esse vai levar um pouco mais de tempo, não sei se uma demão será suficiente.



Como é agora

Pintando o sete

Nada como renovar os ambientes de sua casa! Há tempos queria clarear as portas internas, eram de madeira escura, só envernizadas.
Criei coragem, escolhi uma cor clara e do meu gosto. 
Um lilás, adoro essa cor, além de deixar a casa delicadamente colorida, alegre, também tirou a escuridão das portas internas.
Eu mesma pintei, usei esmalte sintético sem brilho, nome da cor: "Dignidade" Coral. 
Levei uma hora para pintar uma porta, com rolinho. No dia seguinte fiz o acabamento com pincel fino, onde o rolinho não alcançou. Apliquei uma demão.


 Como era


Como ficou

terça-feira, 3 de julho de 2012

Orgulho e Preconceito

Terminei de ler o romance Orgulho e Preconceito de Jane Austen.
A história se passa no início do século XIX na Inglaterra, conta como era a vida na sociedade aristocrática. A maneira de Elizabeth Bennet lidar com questões sobre educação, cultura, moral e casamento.

É um romance instigante, movimentado. Chega a ser engraçado se comparado com os dias atuais. Naquele tempo não existia uma parafernália para o entretenimento como temos hoje. As famílias jantavam nas casas dos parentes e amigos semanalmente, após a refeição tomavam chá ou café e jogavam jogos de salão. Cada jantar era retribuído com outro em poucos dias. As viagens de carruagem eram uma constante, visitavam parentes e faziam tour por várias regiões da Inglaterra, conhecendo mansões lindamente adornadas com jardins, bosques e obras de arte.
Passar uma temporada em casa de parentes equivalia a férias, o tempo mínimo da estada eram duas semanas, chegando a três meses.

As mulheres eram criadas e educadas para casar. Desde a adolescência só pensavam em arrumar um bom marido: bonito, rico (quanto mais melhor) íntegro e amoroso. Nem sempre era o que acontecia, mas esse, era o objetivo de toda moça de boa família. Nos bailes a ordem era dançar, conversar e flertar. O namoro era muito rápido, após meia dúzia de encontros, num curto espaço de tempo, já se noticiava o noivado e em seguida o casamento.
As preocupações das moças eram: que vestido usar no baile, quem estaria lá, e depois passavam dias interpretando e conjecturando as atitudes e conversas dos rapazes. Nada passava incólume, uma verdadeira avaliação minuciosa de cada cavalheiro.
Quanto mais prendada fosse a moça, mais interessante e casadoura ela se tornava. Ela tinha que entender de música, cantar e tocar pianoforte com perfeição, dançar bem, ler muito,desenhar , pintar, falar outros idiomas, ser viajada, saber conversar sobre diversos assuntos, ter modos refinados e etiqueta no trato social e, se possível, vir de uma família tradicional. Ufa! Não era pouco.

Bem, não vou contar a história toda para não perder a graça. Recomendo a leitura.