terça-feira, 7 de junho de 2011

O que há por trás da festa junina



Essa festa do folclore brasileiro é muito surreal:

O casamento é forjado, o padre comete falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão. Ele nunca foi padre, nem aqui nem na China.
Os noivos se separam e voltam cada um para sua casa após a cerimônia.
Há casos em que ele é travestido de mulher, ou ela é travestida de homem.
Os convidados bancam a festa, pagam pelos comes e bebes em barracas, porque os noivos não tinham dinheiro para o buffet.

Aquela história de: Olha a chuva, olha a cobra, a ponte caiu serve para desviar a atenção dos convidados. A quadrilha está pronta.
Segundo o Código Civil, formação de quadrilha é crime.
Tem até delegado na festa, cadeia. As pessoas são presas sem motivo e só podem sair se pagarem fiança. Muitos passam a noite no chilindró. Não existe advogado, nem defensor público.

Uma moça fica numa barraca vendendo beijos. Será que é beijo mesmo? Muito suspeito.
O tal do correio elegante é lavagem de dinheiro. Paga-se para enviar recados escritos num papelzinho para outra pessoa.
Os quitutes são um caso a parte...
Amputaram o pé do moleque pra vender e dizem que é doce. Quentão deixa o cidadão suando e embriagado, naquele friozão de junho.
O vinho é quente porque ninguém consegue beber vinho gelado no inverno.

Tudo acontece em volta de uma grande fogueira que ilumina e aquece o ambiente.

Fala sério, já tinha pensado nisso?

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Diga não para entrega em domicílio

Todo mundo sabe que nenhum medicamento pode ficar exposto a luz do sol e calor, porque perde o efeito.

Quando a farmácia faz entrega em domicílio, o rapaz pega todos os pedidos e vai entregando de bicicleta, ou moto.

Eles não usam nenhum tipo de embalagem térmica, o sol cozinha as caixinhas e frascos dentro das sacolas plásticas.

Evite esse serviço durante o dia, peça para a farmácia telefonar avisando que o medicamento chegou e vá buscar.

Entrega em domicílio, somente durante a noite.

Usamos o serviço de entrega pela facilidade, mas esquecemos que o sol acaba com o efeito dos medicamentos em pouco tempo.


Já tinha pensado nisso?

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Livros, telhado e visão

Olá pessoal! Desculpem a ausência.

Prossegui minhas leituras, terminei "JN Modo de fazer". Empaquei no "1822", preciso continuar. Nesse meio tempo comecei a ler "O discurso do Rei" do filme vencedor do Oscar.
Não assisti ainda, mas segundo o autor Mark Logue e neto de Lionel Logue o fonoaudiólogo do Rei, o livro é mais detalhado. Conta a história do avô registrada em diários. Excelente!

Saindo do mundo literário, entrando na engenharia civil:
Estou as voltas com o conserto do telhado de minha casa.
Após uma década, finalmente criei coragem. Depois vem o pintor, reforma não tem fim.

Departamento visual:
Fui ao oftalmologista, a última consulta foi há cinco anos atrás.
Me trato com ele faz muito tempo. Minha ficha foi escrita em pergaminho, de tão antiga.
O diagnóstico, um grau a menos de miopia no olho direito (com a idade regride), lentes de contato novas e muito colírio lubrificante para não ficar com os olhos vermelhos. A umidade relativa do ar nessa época do ano é de clima de deserto, 32%. Não há olho que resista.
Ainda farei exame de fundo de olho e medição da pressão ocular. É duro envelhecer.
A presbiopia (falta de foco) e o astigmatismo permanecem.
Calma, ainda enxergo, dirijo, não uso bengala branca, nem cão guia. Na calçada da minha casa também não tem piso tátil, apesar da prefeitura exigir a colocação no centro da cidade.
Deve ser o excesso de leitura.

Enquanto isso, vou em busca de mais inspiração.