sábado, 20 de fevereiro de 2010

Cartões, cheque ou dinheiro?

No princípio usava-se dinheiro, depois inventaram o cheque, mais prático e seguro.
Em seguida vieram os cartões de débito e crédito, o dinheiro de plástico.
A promessa era de facilitar ainda mais nossa vida, com segurança tecnológica e rapidez. Um paraíso.

Porém, de uns tempos pra cá ficou difícil usar cheque, o comércio tem receio de aceitar e não ter fundo, ou ser roubado. Abaixo o cheque.
A menos que você tenha um cadastro quilométrico na loja, provando que é bom pagador.

Ah o cartão é a salvação.
Nem sempre, alguns estabelecimentos aboliram o cartão de crédito, postos de gasolina por exemplo.
É quase impossível comprar cigarro com cartão de débito.
Outro dia fui a um supermercado atacadista, não aceitam cartão de crédito, só de débito.

Os comerciantes alegam que as administradoras de cartões cobram taxas sobre as vendas. E tanto na gasolina como no cigarro não podem repassar essa percentagem ao consumidor. O que é certo na minha opinião.

Pergunto:
O que o consumidor tem a ver com isso? Pra que servem os cartões afinal?
Vamos voltar à era dos cofrinhos e guardar dinheiro em casa?

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Esquecido e devolvido

Há seis meses atrás um ex inquilino esqueceu 3 calças jeans no varal.
Me ligou da estrada pedindo que as guardasse, mais tarde mandaria um amigo buscar.
Ontem peguei as ditas cujas e coloquei no lixo na hora do almoço, pensei: ninguém vem buscar depois de tanto tempo.

Para a minha surpresa, às quatro da tarde tocam o interfone, atendo. Era o tal amigo do ex inquilino que veio buscar as calças.
Falei que já ia levar, me deu um ataque de riso, como ele adivinhou que justo ontem joguei fora?
Por sorte o lixo estava vazio, o saco era novo e limpo. As calças estavam numa sacola de supermercado, intactas e limpas. Acredite se quiser.

Abri o portão entreguei as sacolas e fechei. Estou rindo até agora de tamanha coincidência.
Moral da história, quando esquecer coisas para trás, vá buscar logo, senão...


Recall feminino

Silhueta - casadeicaro.com.br


Mais cedo ou mais tarde o recall acontece.
Você vai à ginecologista, consulta anual de rotina. Leva o ultrassom de mama que ela pediu pra fazer porque só a mamografia não foi suficiente.
Ela indica um mastologista (especialista em mama, que nome), porque só ele poderá dizer se é preciso fazer punção dos cistos, nódulos. Todos benígnos.
Você tem uma pequena aula, aprende que cisto é uma bolsinha com líquido dentro e nódulo é como uma azeitona, tem consistência sólida.

Cá entre nós, parece uma puberdade ao contrário. No lugar de espinhas na cara, surgem os tais cistos calcificados, nódulos que equivalem a aquelas espinhas internas que nunca estouram.

Você ouve com toda a atenção e pergunta:
- Punção é introduzir uma agulha no seio para "sugar" o cisto, nódulo, certo? Dói???????
- Não, é feito com anestesia. E nem sempre precisa.
Ahhh bom! Já determinei pra mim mesma que não vou precisar ser agulhada e sugada.

O rumo da conversa segue para o útero, onde se instalou um mioma uns dois anos atrás.
Até então, nem o sentia. De dezembro pra cá comecei a perceber a presença do intruso, conforme a posição que eu estava. Não dói, só incomoda.
Perguntei, tem como tirar o mioma pela vagina que é menos invasivo do que uma cirurgia pelo abdômem?

- No seu caso é impossível devido a localização e o tamanho do mioma. Algo próximo a um ovo de galinha.
- Certo. Qual anestesia usará, quantos dias de internação, depois de quanto tempo poderei dirigir, fazer esteira?
- Anestesia raquidiana da cintura pra baixo, 2 dias no hospital, com 15 dias já pode dirigir. Esteira só depois de três meses.

Diante dos obstáculos físicos, comecei a treinar em casa os movimentos para levantar da cama, sofá sem forçar os músculos abdominais. Caramba é complicado!
O negócio é fazer força só nos braços e pernas.
Já vou começar a musculação para fortalecer bíceps, tríceps, costas e pernas.
Uma verdadeira ginasta, malabarista porque será preciso.

As olimpíadas estão chegando, quem sabe me inscrevo.
Segundo minha ginecologista, quem não tem filhoma (filhos) tem mioma. Com a vantagem de não ter de cuidar de um bebê após a pseudo cesária. Ao menos isso!

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Respeito é bom, todos gostam!

No post anterior sobre o Hino Nacional surgiu a questão do respeito e a falta dele.
Segundo o dicionário Aurélio, respeito significa tratar com reverência ou acatamento, honrar. Ter em conta, considerar. Dar apreço a; reconhecer.

Atitude em desuso nessa geração.
Crianças e adolescentes desrespeitam pais, avós, professores.
Funcionários desrespeitam patrões e colegas de trabalho. Patrões desrespeitam empregados.
Motoristas desrespeitam as leis de trânsito. A lista não tem fim.

O que é o respeito na prática?
Vejamos algumas situações que exigem respeito:

No saguão:
Um senhor idoso, trôpego vai sair do saguão de um prédio comercial bem movimentado, em pleno expediente.
Ao abrir a porta de vidro que dá acesso a rua, um jovem de vinte e poucos anos está entrando no prédio no mesmo instante que o idoso sai.
O jovem educadíssimo, segura a porta aberta, se afasta para o lado e dá passagem ao idoso dizendo: - Por favor, o senhor primeiro!
Isso é respeito. Ao ver a dificuldade para andar daquele senhor, o jovem se antecipou e o ajudou segurando a porta e sendo gentil.

Sala de aula:
O professor está ministrando aula, explicando a matéria à classe.
A fila do gargarejo presta atenção, anota tudo e não conversa porque quer aprender. Respeitam o professor que fala, ele passou a noite preparando a aula, ela não caiu do céu pronta em sua mesa. Teve que pesquisar, ler muito, fazer resumo do assunto, preparar questionário. Planejar como seria a aula, o tempo que gastaria falando, escrevendo. Deixou de sair com os amigos, não assistiu o filme locado que o esperava em cima da mesinha de centro da sala, em respeito aos alunos que assistiriam sua aula na manhã seguinte.

Música:
A menina ganhou o último CD de sua cantora favorita, está louca pra ouvir.
Chega em casa, coloca o CD pra tocar no computador, tem o cuidado de usar fones de ouvido para não incomodar o irmão que estuda no quarto ao lado. Ouve o CD inteiro no último volume.

Celular:
Você está conversando com um amigo que não encontrava há meses e seu celular toca.
Numa atitude de respeito ao amigo presente, desliga o celular para retornar a chamada mais tarde. Afinal tem consideração, não quer que a conversa seja interrompida.
Entrou no cinema, teatro, restaurante, igreja. Desliga o celular imediatamente para não tocar durante o evento. Toque de celular incomoda todos a sua volta, ninguém gosta de ficar ouvindo sua conversa olhando pro nada.

Então, quais atitudes de respeito teve hoje?

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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Quem sabe cantar o hino nacional inteiro?

Ontem fui a uma colação de grau, fiquei envergonhada de ver que a maioria dos presentes não cantava o hino. Alguns calados, outros desrespeitaram falando durante a execução.
Para mim o patriotismo começa aí, respeitando e enaltecendo nossa bandeira e hino.
Não existe mais aula de OSPB - Organização Social e Política Brasileira?
Dê uma lida, para saber o que nosso hino fala, depois cante sozinho para memorizar, não custa nada e vai te fazer um bem enorme!

Letra de Joaquim Osório Duque Estrada e música de Francisco Manuel da Silva.

Hino Nacional Brasileiro

I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas.
De um povo heróico o brado retumbante.
E o sol da liberdade em raios fúlgidos.
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade.
Conseguimos conquistar com braços fortes.
Em teu seio, ó liberdade.
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó pátria amada.
Idolatrada.
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido.
De amor e de esperança à terra desce.
Se em teu formoso céu, risonho e límpido.
A imagem do cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza.
És belo, és forte, impávido colosso.
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada.
Entre outras mil.
És tu Brasil.
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil.
Pátria amada.
Brasil!

II
Deitado eternamente em berço esplêndido.
Ao som do mar e à luz do céu profundo.
Fulguras, ó Brasil, florão da américa.
Iluminado ao sol do novo mundo!
Do que a terra mais garrida!
Teus risonhos, lindos campos tem mais flores.
Nossos bosques tem mais vida.
Nossa vida no teu seio mais amores.

Ó pátria amada.
Idolatrada
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo.
O lábaro que ostentas estrelado.
E diga o verde-louro dessa flâmula.
Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte.
Verás que um filho teu não foge a luta.
Nem teme, quem te adora, a própria morte!

Terra adorada.
Entre outras mil,
És tu Brasil,
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil.
Pátria amada,
Brasil!


Vocabulário do hino

Plácidas: calmas, tranqüilas
Ipiranga: Rio onde às margens D.Pedro I proclamou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822 em São Paulo SP.
Brado: Grito
Retumbante: som que se espalha com barulho
Fúlgido: que brilha, cintilante
Penhor: garantia
Idolatrada: Cultuada, amada
Vívido: intenso
Formoso: lindo, belo
Límpido: puro, que não está poluído
Cruzeiro: Constelação (estrelas) do Cruzeiro do Sul
Resplandece: que brilha, iluminidada
Impávido: corajoso
Colosso: grande
Espelha: reflete
Gentil: Generoso, acolhedor
Fulguras: Brilhas, desponta com importância
Florão: flor de ouro
Garrida: Florida, enfeitada com flores
Idolatrada: Cultivada, amada acima de tudo
Lábaro: bandeira
Ostentas: Mostras com orgulho
Flâmula: Bandeira
Clava: arma primitiva de guerra, tacape

O debate está aberto!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Refrescar-se no calor

Cada um a sua maneira, uns bebem cerveja, outros refrigerante.
Tem os adeptos do suco natural, artificial, isotônicos.
O que não falta são bebidas refrescantes, é só escolher a sua.
Água é a campeã.

E os cães, como se refrescam? Bebem água da tigela, baldinho.
A minha cadela é mais exigente, pede cubos de gelo pra mastigar, consome uma bandeja de gelo por dia. Sorvete pra cachorro é gelo.

Além de melão e mamão gelados, com sabor doce, até cachorro gosta!

Atualização 5 de fevereiro de 2010:

Só consegui dormir às 3 da manhã, depois de um banho quase tépido.
De manhã mais um banho, não existe água fria, a caixa d'água daqui há pouco apita igual chaleira.

Fiz esteira, tomei mais um banho, refrescou.
Tive que ir pra rua com um sol de fazer inveja ao do deserto do Saara.
Saquei meu FPS 30, passei nos braços, rosto, pescoço, colo e fui pra fornalha.

Vidros com insufilm preto fechados vento no máximo.

Já em casa, me sinto como um tender assado, rodeado por frutas, só falta fatiar e servir.
Muita água, ontem foram 2 litros e meio.
Alguém chama lá fora, vou até a varanda sem sair ao sol, fugindo dele.

Céu azulzinho sem nuvens, nem sinal de chuva. Enquanto paulistanos quase se afogam nos alagamentos.

Tive uma ideia, vou até a fábrica de gelo aqui perto, fico lá até anoitecer dentro do freezer.
Porque se eu derreto, tu fritas, ele assa, nós cozinhamos, vós refogais e eles esturricam.

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O spray saiu pela culatra

Garganta irritada, comecei a usar um spray de mel com própolis, melhorou muito.
Só teve um probleminha, era expectorante, tossi a noite inteira.
Quando levantei de manhã, ainda tossia, foi o suficiente para dar um entorce no músculo lateral das costas.

Tomei banho quente para ver se soltava o músculo, tentei alongar sem sucesso.
A cena é ridícula e hilária, você sozinha em casa tentando levantar da cama rolando pro lado. Procurando uma posição confortável e nem pense em tossir, porque vai doer.

O rótulo do spray devia ter a seguinte informação:

O ministério da saúde adverte: Spray para garganta dá mau jeito nas costas, alongue antes de usar.

Atualização: 4 de fevereiro de 2010

Ontem resolvi o problema do mau jeito nas costas.
Peguei a pomada de Arnica que uma amiga me trouxe e fui à massagista.
Já entrei no salão dizendo:
- Isso é uma emergência médica, quem pode me atender?

A moça toda solícita veio até mim e perguntou o que eu tinha.
- Moro sozinha, estou com um músculo travado nas costas há 2 dias, preciso que alguém passe a pomada e massageie.

Entramos na cabine e começou o show, a cada toque era um grito: "ai, ui, pera tá doendo, vai devagar, ai pára, doeu". E ela não parava.
Após longos minutos a dor passou, o músculo relaxou, me sentia como se tivesse levado uma surra.

A massagista falou:
- Levanta.
E o medo de levantar e doer de novo! Fui bem devagarzinho, com cuidado consegui sentar. Que alívio!
- Agora sentada abrace os joelhos de encontro ao peito pra alongar as costas.
Obedeci, não senti nada, oba!

Vim pra casa feliz da vida, lavei a cabeça, até me agachei pra agradar a Goda (minha cadela).

Depois de algumas horas meu corpo esfriou da massagem e senti o músculo outra vez. Pensei, não é possível. Passei mais pomada, dormi e disse a mim mesma, amanhã estarei boa!
Dito e feito acordei ótima, sem dor, pronta para as olimpíadas!