sábado, 26 de setembro de 2009

Reforma do banheiro - capítulo 3




Noções basicas de geometria ajudam muito nessas horas. Como por exemplo para descobrir a área em metros quadrados. Nem sempre tão quadrados porque se o cômodo foi construído fora do esquadro, vai dar diferença nas extremidades, uns dois centímetros. Já vi diferenças absurdas em outra casa de até cinquenta centímetros, como um triângulo que vai abrindo, abrindo.

Não fui eu que construí a casa, portanto, não tenho culpa de nada.
Ah! A fórmula mágica é base vezes altura igual a área em m² ou cm² se for o caso.
É pra isso que serve aula de geometria, reformar banheiros, casas.

Tirando medidas:
Tranque-se no banheiro com uma trena, caneta e papel. Anote discriminando cada detalhe.
Meça a largura e o comprimento. A altura do pé direito é padrão 2,80m, mas não custa conferir.
Taí uma curiosidade, por que o nome de "pé direito" para a altura do piso até o teto?
Quem souber, favor me dizer.

Prosseguindo, meça cada parede separadamente e discrimine, pra não confundir mais tarde.
Importante, meça portas e janelas e desconte porque são vãos. Você não vai assentar cerâmica em vãos, óbvio.
Lembre-se de medir o alto da parede em cima da porta. Esse é um local que passa despercebido, ninguém olha pra ele, eu mesma esqueci, depois medi e somei.

Passemos para as profundidades e larguras do lavatório, vulgo pia e do vaso sanitário. Pra quê?
Para escolher as novas peças na mesma dimensão, assim não correremos o risco de comprar uma pia enorme que vai impedir a abertura total da porta.

Tudo anotado, digitado, calculado, recalculado, conferido e lançado na planilha.
Aí vem a dúvida: Colocar cerâmica até o teto ou a meia altura?

A primeira opção é mais prática e econômica, nunca será preciso pintar a parte superior da parede, somente o teto. Você gasta um pouco mais com revestimento e não terá despesa de pintura no futuro.
A segunda opção fica bonita, é tendência, mas gera custo de pintura pro resto da vida.
Optei pela primeira.

Fiz os cálculos com o preço por metro quadrado da cerâmica do piso e paredes
Surpresa! O valor foi bem menor do que eu imaginava, oba !!!

Por enquanto é só. Terá mais !


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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Reforma do banheiro - capítulo 2



Hoje visitei outra loja, com preços bem mais convidativos!
É interessante como nossos olhos ficam mais aguçados, percebem várias nuances do que na primeira vez.
Tudo ficou mais fácil, porque já sei exatamente os tons que vou usar no piso e paredes.

Aproveitei e também dei uma pesquisada nas torneiras, encontrei uns modelos lindos e super em conta.
Vi grelha para ralo de chuveiro, ducha higiênica, até porta sanfonada de PVC achei genial a idéia!
Ia mesmo tirar a porta antiga de madeira, essa sanfonada é super mais em conta, dá um efeito bonito, é leve, fácil de limpar. Maravilha!

Na saída vi as lâmpadas de emergência, aquelas que você deixa plugada na tomada direto e quando acaba a energia elas acendem imediatamente. Com a vantagem de poder carregar por toda a casa.

Se usar as 2 lâmpadas acesas a autonomia é de quatro horas e meia, usando uma lâmpada aumenta para sete horas. Só de pensar que nunca mais acenderei velas, já valeu!
A primeira carga da bateria é de vinte horas. O custo benefício é sensacional, paguei só R$ 40,00, contra não sei quanto já gasto com velas a vida inteira.

Aguardem mais comentários!

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Reforma do banheiro - capítulo 1



Década de 60 Década de 50


Reforma deixa qualquer um de cabelos em pé.
Preciso reformar os dois banheiros de minha casa, um de cada vez.
Construção antiga, ainda com azulejos 15 x 15 cm que se rebelaram e se recusam a ficar quietos na parede. Alguns já se "suicidaram". Caíram ! Outros estão pensando quando e como se aposentarão.

Enquanto isso, não ouse tocar as paredes com a mão, pode ser fatal.

Comecei o planejamento da reforma, primeiro tirando as medidas e listando o que será preciso para executar a obra. Uma enorme lista de Schindler, entre piso, revestimento, pintura, louças, metais, acessórios.

Hoje fui a primeira loja, só pra pesquisar preços, marcas, cores, texturas e ter idéia de quanto vai custar a brincadeira.
O problema é a variedade de opções, quando você pensa que já decidiu qual vai usar aparecem mais dez opções igualmente lindas e tentadoras. É o caos! Tive a maior sorte com o vendedor, ele estava em treinamento, me atendeu super bem acompanhou meu raciocínio e conseguiu assimilar o que eu queria. Grande Maciel ! Até cafezinho me serviu na saída.

Anotei os valores mínimos e máximos de cada item da minha lista.
Os lavatórios e cubas variam entre R$ 101,00 e R$ 1.500,00. Tinha até mais caro que isso, fora de cogitação. Falei para o Maciel: - Nem tanto o céu, nem tanto a terra. Vamos ficar na média!
Só pra constar, vi uma cuba maravilhosa NA VITRINE, adivinhem quanto? A bagatela de R$ 3.000,00 só a cuba, sem torneira, sem nada. Pelo amor de deus, por esse preço reformo o banheiro inteiro !

Amei as torneiras de 1/4 de volta, é o fim do gira gira e aperta pra não ficar pingando! Essa vai pra lista futuramente.

Depois de muito pensar e olhar cheguei a conclusão de que vou colocar piso bem clarinho cor de palha é um porcelanato com textura de madeira. Combinando com o revestimento da parede a meia altura e faixa de acabamento em tons de areia imitando pedra. Vai ficar lindo com a parede pintada de cor pérola ou branca, ainda não sei. A louça também será branca com metais de inox.

Ainda vou pesquisar outras lojas, porque essa estava um tanto quanto salgada, diria até apimentada.

Aguardem os próximos capítulos da novela do meu banheiro!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Casa Cor MS

Hoje visitei com amigos a Casa Cor MS, um belo trabalho com 62 ambientes decorados. Levamos duas horas para percorrer tudo, valeu a pena.
Nada como ver ao vivo o que só aparece em revistas de arquitetura e decoração.

Ambientes glamurosos, outros arrojados, uns despojados, outros tantos psicodélicos.
É uma verdadeira miscelânia de cores, texturas, conceitos e efeitos. Faz bem aos olhos.
Sempre dá para pegar uma idéia aqui, outra ali.

A temática foi mesclar o moderno com o clássico. Os resultados na maioria ficaram ótimos.
O paisagismo do jardim, com fontes, cascatas e fogo aceso bem no meio de um lago artificial deram um toque especial. Dois elementos opostos coexistindo no mesmo espaço, lindo de se ver!!!!

Muitos tons pastéis na suíte do casal, cores vibrantes nos quartos e banheiros das crianças.
Preto, cinza, branco e metais prateados nos quartos dos rapazes e hóspedes. Tudo de muito bom gosto e super bem iluminado, valorizando os detalhes.

Cerâmicas, terracota, madeiras certificadas, materiais rústicos davam o toque.
Um jardim de inverno com pedaços de carvão no lugar dos tradicionais seixos de fundo de rio, com focos de luz e vasos enormes com flores vermelhas e muita folhagem, um efeito magnífico!

Banheiros que são verdadeiros SPAS com luzes coloridas dentro da hidromassagem que alternavam as cores.
Uma delícia de passeio, voltei pra casa revigorada.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Protesto não é hereditário

Ontem ao ouvir as músicas da FM me perguntei:
- Onde foram parar os compositores das músicas de protesto das décadas de 60, 70, 80 e 90?
E os cantores atuais não protestam contra nada?

Foi só ligar o rádio hoje que a FM tocou todas as músicas daquelas épocas.
Acho que o radialista teve a mesma ideia que eu e resolveu fazer seu protesto contra a situação política atual usando músicas de outrora. A história se repete, as letras permanecem atuais.

O que acontece com a população brasileira? Por que tanta apatia?
Quando não existia internet as pessoas iam para as ruas protestar, reivindicar de cara pintada.
Atualmente os protestos indignados vem pelo correio eletrônico, organizando panelaços, apitaços, passeatas que só acontecem na web. É o famoso clicaço com os mouses.

Qual o motivo de tanta inércia?
Tudo bem que os caras pintadas da época do impeatchman estão mais velhos, casaram, trabalham e não tem mais tempo para ir para as ruas.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Amizade

Hoje fui homenageada por uma amiga muito querida. Ela transcreveu uma entrevista que respondi.


VERA



“Viver e não ter a vergonha de ser feliz”


Questionada durante uma semana, Vera respondeu com inteligência, sinceridade e bom humor às perguntas formuladas por seus amigos da MI.

Nascida em São Paulo. A entrevistada mudou-se com a família para Campo Grande, MS, com 23 anos, onde vive até hoje na casa que foi de seus pais, precocemente falecidos.

Assumiu o controle de sua vida muito cedo. Perdeu a mãe com apenas 7 anos. Passou a maior parte da vida com os avós e o pai , que também foi embora já faz um tempo. Estudou Turismo, curso que diz “ter devorado”, animada que foi por uma viagem às montanhas andinas. Confessou que seria psicóloga, tal seu encantamento pelo convívio e possibilidade de ajudar com o bem-estar das pessoas.


Vera nunca se casou. Opção pessoal, segundo ela, e não pretende fazê-lo, entretanto isso não a torna uma mulher que se opõe ao casamento. Apenas não o deseja para si, da mesma forma como não quer filhos, mesmo adorando crianças.

Divide seu espaço com seus animais de estimação; Godiva, uma labradora linda e carinhosa faz companhia a Vera e cuida da segurança da casa. Até hoje lamenta a perda de Bob, um poodle, que teve de ser sacrificado por doença incurável.


No amor ela acredita, sim. Seu coração está muito bem habitado por Paulo Henrique, seu namorado a quase um ano. Encontro e encanto no mundo virtual, já passando para o mundo real. Perguntada se acredita em relacionamentos virtuais a resposta foi das mais positivas. Além dela cita o exemplo de um outro caso que redundou emcasamento e muita felicidade. Diz não ser ciumenta, que vive e deixa viver, mas que uma pequena dose de ciúmes considera normal.


Vaidosa e bonita, sua receita de beleza é boa alimentação, dormir 8 horas por dia e cultivar alguns hábitos simples, como cuidar da pele e dos cabelos, vestir-se de forma elegante, sem exageros. Enfatiza que o bom-humor é fundamental e que procura evitar pessoas de mal com a vida, as grosseiras, as mentirosas e as arrogantes. Respeito , confiança são básicos para ela. Positiva procura sempre o melhor ângulo para olhar a vida, pois acredita que no final tudo dará certo. Odeia discussões inócuas e evita o estresse a qualquer custo.


Uma mulher de bem com a vida, comunicativa , organizada, responsável por seus atos e muito curiosa. É assim que ela mesma se define. Leitora assídua e internauta convicta, mantém um blogger onde posta seus escritos, crônicas bem-humoradas que abordam situações hilárias além de curiosidades do cotidiano das pessoas . Diz que escreve desde a infância, mas só agora começou a publicar seus textos. Segundo ela, seus cadernos onde registrou seus primeiros sentimentos de mulher, seus amores de juventude, ficaram perdidos pelo caminho


Observadora, curiosa e sincera, diz planejar muito bem sua velhice, aonde quer chegar com sabedoria e muita experiência, sem, contudo passar por cirurgias plásticas que considera invasivas demais. Prefere uma bagagem bem grande de conhecimentos.


Sobre os relacionamentos amorosos , que tanto têm afetado homens e mulheres do nosso mundo moderno, sua opinião é de que devem ficar no âmbito pessoal, ou seja, cada um reage de forma diferente quando um amor acaba, mas aconselha que , nestes casos, deve-se esgotar tudo que se têm dentro do peito, fazer uma faxina interior, reorganizar as idéias e tocar a vida pra frente. Nada de ficar remoendo mágoas, pois cada um é responsável por se fazer feliz, ninguém mais. Quando algo termina vem um novo recomeço, uma nova fase, diz Vera.


Confessa, ainda que, além de temer o bisturi, não dirige à noite sozinha numa BR, que foge de bichos peçonhentos e de ratos, que já “levou fora” de namorados e que paga mico de vez em quando. Entre as suas manias está a de ser muito organizada. Sua maior descoberta é a de que não é preciso casar-se para ser feliz, pois a felicidade está dentro das pessoas e independe de outro para existir. Podemos ser felizes com qualquer estado civil, diz a entrevistada.


Deu sua opinião sobre sexo no primeiro encontro, colocando isso também no âmbito das decisões pessoais. Para ela só o entendimento entre os dois pode determinar isso.

Da política no Brasil atual foi bastante incisiva “implodiria o Senado, o Gabinete da presidência com todos dentro”. Depois iria em busca de pessoas corretas, de caráter e honestas para entregar a tarefa de administrar as verbas públicas, que seriam , em primeiro lugar, destinadas lautamente `educação, à saúde e a segurança, após a devida redução de impostos que hoje são cobrados da população.


De sua relação com a espiritualidade, Vera confessa seu bom relacionamento com Deus, em quem acredita “ser um cara muito legal”, feito de bondade e amor. Que quando deseja alguma coisa, determina seus objetivos, joga para o universo e tudo acaba acontecendo de forma favorável. Para ela, a vida é a maior experiência que se pode ter com Deus.

Eis aqui um exemplo claro do que se pode chamar de uma MULHER INDEPENDENTE.


Maria Alice Guimarães


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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Crônicas de Motel - III


Achados e Perdidos

No ramo de hospedagem é praxe o hotel ou motel guardar objetos de uso pessoal esquecidos pelos hóspedes, para posterior devolução.

Vejam o que se pode encontrar entre os achados e perdidos de um motel:

  • Bijuterias e jóias (colar, gargantilha, anel, brinco, tiara, tornozeleira)
  • Relógios masculino e feminino
  • Aliança de ouro (o que dizem quando chegam em casa sem ela no dedo???)
  • Celulares (de todas as marcas e modelos)
  • Shampoo, nacional e importado (de perder a conta)
  • Perfumes
  • Cremes hidratantes, loções, óleos e lubrificantes íntimos (todos de marcas renomadas)
  • Escova e pente de cabelo
  • Nécessaires
  • Cinta liga (a dona é desligada)
  • Lingeries sexys (espartilho, sutiã, fio dental masculino e feminino)
  • Cinturão para acoplar pênis de borracha (acessório gay feminino)
  • Echarpes
  • Panela de latão e cobre usada em decoração que o hóspede levou (pra que serve uma panela no motel?)
  • Chicote de couro (acessório sadomasoquista, tem quem goste)
  • Óculos escuros
  • Fantasias das mais variadas (colegial, enfermeira, etc)
  • Máscaras (da Tiazinha, de gatinho, coelho)
  • CDs, DVDs
  • Jaquetas, camisetas, casacos. (o calor foi tanto que deixaram a roupa pra trás)
  • Fivelas para cabelo (centenas)
  • Velas coloridas com e sem perfume
  • Um exemplar do Kamasutra (faz sentido, puseram em prática)
Acreditem se quiser, somente uns dez por cento dos objetos esquecidos são procurados pelo dono após a saída do motel.

Ainda escrevo uma tese: "A influência do Motel na memória dos hóspedes".


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Crônicas de Motel - II


Noite de sábado, motel lotado.
De repente estaciona um rabecão ao lado da guarita de entrada. Isso mesmo, aquele carro comprido que transporta caixão de defunto. Uma visão no mínimo bizarra na porta de um motel.

O hóspede ao volante escolhe o apartamento e se dirige para ele. Era um pernoite.
Depois de um tempo toca o telefone na recepção, o dito cujo pede um lanche.
Assim que o pedido fica pronto, o cobrança (funcionário que leva os pedidos aos apartamentos) pega a bandeja para entregar. Porém...

Quando levanta o portão da garagem, dá de cara com o rabecão com um caixão dentro.
De bandeja na mão esquerda, segurando o portão de elevação com a direita fica paralizado.
Pensa três vezes e volta para trás, sem coragem de passar do lado do carro pra entregar o pedido na boqueta.

Nem preciso dizer que o hóspede dormiu de barriga vazia.

Amanheceu o dia, o hóspede pediu para fechar a conta.
Saiu com o rabecão em direção à guarita para aguardar a revisão do apartamento.
O cobrança corajoso chama mais dois colegas para a missão insólita.
O trio entra num pé e sai no outro apavorado, com medo de alma penada.
Foi a revisão mais rápida na hitória da motelaria. Durou dez segundos!

Enquanto esperava, o hóspede comentou com a recepcionista:

- Não levaram meu lanche ontem à noite, quero desconto porque não consumi.

- Pois não senhor. Já cancelei o valor do lanche. Queira desculpar, o funcionário ficou com medo de entrar na garagem quando viu o seu carro.

- Foi o que imaginei. Não tem problema. Disse o hóspede com um sorrisinho maroto.

Revisão concluída, conta paga e o rabecão seguiu viagem.

Em motel acontece de tudo !

Crônicas de Motel - I



Numa noite quente de verão, um casal de meia idade vai ao motel pela primeira vez, após muitos anos de casamento.
Eles moravam no interior, cidade pequena, sem as modernidades e conforto que uma capital oferece.

Lá pelas tantas o telefone toca na recepção e a telefonista atende:

- Boa noite, em que posso ajudar?
- Tem um problema nesse apartamento, não sai água das torneiras nem do chuveiro.
- Vou mandar a encarregada verificar senhor. É só aguardar.
- Obrigado, estou esperando.

A encarregada toca a campainha e o hóspede abre a porta e vai logo explicando que não sai água de lugar nenhum. Pede que ela veja qual é o problema.

A moça abre as torneiras, o chuveiro e nada de água. Olha pra cima e gira o registro geral na parede. Num passe de mágica começa a jorrar água das torneiras e do chuveiro que estavam abertos, bem ao lado dela.

Chuaaaaaa.....ganhou um banho de brinde pelo atendimento. Coitada, ficou ensopada !
Aí estava o problema, o hóspede fechou o registro pensando que estava abrindo o chuveiro. Segundo ele em sua casa o registro do chuveiro fica no alto. Pensou que fosse igual.

O hóspede agradece e aproveita para tirar uma dúvida:

- Nós nunca fomos a um motel, porque moramos no interior e lá não temos essa opção. Hoje é a primeira vez. Você pode nos dizer como funciona a hidromassagem?

- Sim, vou mostrar, é fácil. Primeiro o senhor fecha o ralinho com essa tampa, depois abre as torneiras da banheira e espera encher até a água cobrir esses orifícios da parede da banheira. É por aqui que a água vai sair com pressão em forma de jatos.

Enquanto a banheira enchia o hóspede perguntou:

- E pra fazer aquele monte de espuma, a gente agita os pés na água ???

A informante contém o riso, respira fundo, conta até 10 e diz:

- Não é preciso depois que a água atingir o nível, o senhor derrama o banho de espuma desse frasquinho na banheira e liga a bomba naquele botão na parede. Os jatos vão formar a espuma.
- Ah, que maravilha !!! Muito obrigado !!!
- Disponha senhor, boa noite.

A encarregada volta para seu posto com a roupa encharcada, sem saber se ri ou se chora de raiva pelo banho.
Os colegas perguntam o que houve, ela conta enquanto passa uma toalha na roupa.

A gargalhada foi geral ! Hóspedes têm cada uma !


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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Comentando posts em Blogs

Olá amigos!

Há algum tempo venho pensando em explicar como os leitores devem fazer para deixar comentários nas postagens.
Recebi vários por e-mail ou diretamente no MSN, o que também é muito legal!
Algumas pessoas disseram não saber como e onde comentar no Blog.

É muito simples e fácil. Vamos lá!
No roda pé de cada post existem algumas formas para interagir, são elas:

O envelope desenhado serve para enviar cópia do post para um amigo.

Ao lado do envelope tem um algarismo que indica o número de Comentários feitos.

É exatamente aí que o leitor tem que clicar para comentar !!!

Vai abrir uma caixa de diálogo onde se escreve a opinião sobre o post. Além disso você você precisa esolher um identificador, exemplo: Conta do Google (preencher os campos e-mail e senha do Gmail), OpenID, Anônimo, etc. É só selecionar na lista.

(Observação, o "Anônimo" pode ser usado por qualquer pessoa que não queira se identificar)
Terminado o comentário, clic no botão Publicar.

Links para esta postagem quando houver levará o leitor para outro site com assunto relacionado.

Reações basta selecionar engraçado, interessante ou legal. Recurso para quem está com pressa ou não tem nada a declarar.

SEGUIDORES :

Para se tornar seguidor do Blog é preciso que você clic no botão que tem escrito SEGUIR.

Espero ter ajudado !

Um abraço e aguardo seu comentário !!!


Blogs de dicas e suporte para blogueiros:





sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Aventura em Nova York


Nos idos de 1998 fiz uma viagem à Nova York.
Numa bela noite de julho, lá pelas dez horas dispara o alarme de incêndio nos corredores do hotel. Sirene intermitente.

No meu quarto minha tia dormia, roncava, nem se mexia na cama. Levantei com o coração na garganta, abri a porta e fui pro corredor.
A cena era ridícula, todos os hóspedes desfilando seus pijamas, camisolas, hobes. Falavam todos ao mesmo tempo sem sair do lugar.

Nisso minha outra tia do quarto ao lado, sai de camisola preocupadíssima querendo entender o porque da sirene. Teve a brilhante ideia de ligar para a recepção e indagar o que acontecia. (finalmente alguém com cérebro e pés no chão).

Traduzido para o português:
Recepção: Sra, está tudo sob controle, volte ao seu quarto.
Minha tia: Sob controle? Mas o alarme não pára de tocar, vou ter que ir até aí pra você me dizer o que há de errado? É incêndio, bomba, inundação???

Em quanto isso, fui até a janela que era totalmente vedada por causa do ar condicionado central, os vidros não abriam. Olhei pra baixo do vigésimo quinto andar. Avistei um caminhão de bombeiros com escada magirus encostar em frente ao hotel, mais três carros da polícia chegaram com sirene ligada e o giroflex piscando.
Era uma típica cena de filme americano, só faltou o Superman, o Homem Aranha, Batman e companhia.

Minha tia, a do quarto ao lado, desceu de elevador até a recepção para saber o que houve in locu, porque pelo telefone, só diziam que estava tudo sob controle.
E estava mesmo, bombeiros, polícia, todos devidamente controlados, se preparando para agir. E os hóspedes, presos num prédio que as janelas não abriam.
Eu já comecei a fazer meu testamento mentalmente no corredor. Que medo!

As meninas de um dos quartos choravam histéricas, os pais tentavam acalmá-las, sem sucesso porque eles também estavam apavorados.
De repente minha tia volta da recepção com a seguinte notícia:
Um produto químico vazou no depósito, o gás exalado disparou o alarme contra incêndio. (tá, e daí? Cadê o fogo, por onde eu saio?)

Por incrível que pareça, em Nova York somente o corpo de bombeiros pode desligar o alarme de incêndio, os funcionários do hotel não. Ou seja, em quanto os bombeiros não chegam, a sirene toca sem parar.

Porque a recepcionista não disse isso ao telefone?
Ora, ela é instruída para manter a calma dos hóspedes, então não dá detalhes e manda todo mundo voltar pros quartos.
Pois sim, quem volta pro quarto com um alarme de incêndio na orelha sem saber do que se trata??? (me senti em Lisboa, presenciando um ato Lusitano digno de Oscar)

Final da história, o alarme foi desligado, bombeiros e polícia foram embora, e os hóspedes que se virassem pra dormir depois dessa! Vai um Lexotan, Rivotril na veia?

Mais uma de gato no telhado


Acabei de me lembrar de outra história de bichano. Só que essa não teve a participação especial do corpo de bombeiros, aconteceu ano passado.


Estrelando Godiva, minha labradora, atriz co-adjuvante, essa que vos fala.

Numa bela tarde de maio, um bichano de rua (pra não perder o costume) entrou na laje da minha casa. Passou pelo vão de uma telha mal colocada.
Esqueci do fato e quando o seu Alípio veio fazer uns serviços pra mim, pedi que subisse e arrumasse a telha no lugar. O que foi feito.

Passaram-se alguns dias meu irmão veio de SP ficou aqui três dias e voltou, fui levá-lo no aeroporto às 2h da manhã.
Quando chego em casa ouço da garagem a Godiva latindo alucinada, ela não é de latir. Saí correndo, senti que tinha algo errado. Entrei em casa a toda, o alvoroço vinha da área de serviço.

Acendi a luz e me deparei com ela acuando um gato, aquele que entrou na laje.
O bichano descobriu a saída, a abertura que leva pra caixa d'água. Como a telha foi recolocada, não pode sair por onde entrou.
O gato dava pulos de um metro de altura pra escapar das investidas da Godiva que não o atacou, só o manteve acuado num canto.

Eu a chamava gritando pra prendê-la dentro de casa e deixar o gato passar, mas quem disse que ela vinha?
Falei mais grosso e ela atendeu, tranquei-a no quarto. Nisso o gato chispou que nem doido casa a dentro, foi pra cozinha, subiu na pia, derrubou tudo , saiu pela janela e caiu no escritório que estava fechado.

Abri todas as portas do escritório que dão pra frente da casa, achando que o gato sairia imediatamente, ledo engano.

Ele estava tão estressado, que pulava numa porta de vidro que tem três vidros lisos na parte de cima, os demais são canelados. Achando que em cima não tinha vidro, só que a cada pulo, caia no chão.

Cansado de pular em vão, se escondeu atrás de uma escrivaninha pesadíssima e lá ficou. Entrei em ação com uma vassoura, encostando nele de leve sem bater, pra ele sair dali e passar pela porta aberta, uns trinta minutos de luta até finalmente a criatura ver que tinha passagem só de ida para a liberdade, sem escala ou conexão.
Com muito custo ele saiu e nunca mais voltou!

Me pergunto: Será que era o filhote já crescido que subiu no pinheiro anos atrás?
Nunca saberei !