Em trânsito, no trânsito.

Foto de Lazzari

Hoje tive uma grata surpresa ao dirigir.

Parei no cruzamento, dei seta para a esquerda e esperei a brecha para virar, do lado de lá da rua, outro carro vinha descendo e também parou.

Como cheguei primeiro, vi que ele vinha numa certa velocidade antes de parar, logo pensei: Esse cara vai sair cantando pneu, vou ficar atenta.

Finalmente surgiu a brecha, olhei para o apressadinho antes de andar (não sou louca), ele não se moveu, piscou o farol para eu virar. Mal acreditei no que via.

Virei e dei um toque de leve na buzina em agradecimento!

A maioria vai achar a cena natural, comum, concordo, se fosse em outra cidade.

O trânsito daqui ficou muito violento de uns 3 anos pra cá.

Não é legal Campo Grande - MS ser a primeira capital em acidentes de trânsito do país.

As ruas se parecem mais com arenas de gladiadores motorizados que só tem o carro, o principal esqueceram de adquirir: educação no trânsito, respeito pela vida alheia e a própria.

A quantidade de motocicletas circulando é imensamente superiror a de carros que também não é pequena.

As ruas que antes eram largas, não comportam tantos veículos, já temos rush de manhã e no final do dia. Fato nunca visto!

É só chegar sexta feira à noite, que já se pode ouvir ao longe as sirenes de ambulâncias e dos bombeiros que saem para salvar vidas em acidentes.

Ahh se fosse só na sexta.

Diariamente vemos o SAMU em ação, caminhões de resgate dos bombeiros ídem, são centenas de chamados por dia.

Os leitos dos Pronto Socorros estão lotados de vítimas do trânsito.

Radares instalados em todas as avenidas, lombadas eletrônicas nas ruas de maior movimento, mesmo assim, a guerra sobre quatro rodas continua.

Até quando, até quando?