sábado, 20 de fevereiro de 2010

Cartões, cheque ou dinheiro?

No princípio usava-se dinheiro, depois inventaram o cheque, mais prático e seguro.
Em seguida vieram os cartões de débito e crédito, o dinheiro de plástico.
A promessa era de facilitar ainda mais nossa vida, com segurança tecnológica e rapidez. Um paraíso.

Porém, de uns tempos pra cá ficou difícil usar cheque, o comércio tem receio de aceitar e não ter fundo, ou ser roubado. Abaixo o cheque.
A menos que você tenha um cadastro quilométrico na loja, provando que é bom pagador.

Ah o cartão é a salvação.
Nem sempre, alguns estabelecimentos aboliram o cartão de crédito, postos de gasolina por exemplo.
É quase impossível comprar cigarro com cartão de débito.
Outro dia fui a um supermercado atacadista, não aceitam cartão de crédito, só de débito.

Os comerciantes alegam que as administradoras de cartões cobram taxas sobre as vendas. E tanto na gasolina como no cigarro não podem repassar essa percentagem ao consumidor. O que é certo na minha opinião.

Pergunto:
O que o consumidor tem a ver com isso? Pra que servem os cartões afinal?
Vamos voltar à era dos cofrinhos e guardar dinheiro em casa?

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10 comentários:

  1. Olha Vera, a cada dia que passa me torno mais conservadora.
    Há bem mais de três anos que não uso cartão de crédito, que é ainda mais ilusório que o dinheiro (o PODER social que carregamos no bolso, praticamente o R.G. que diz mais a nosso respeito que o nosso registro geral).O cartão dá a falsa impressão de que esse poder é ainda maior.
    É, eu já passei o cartão com o mesmo delírio que se canta "sonho impossível" de Chico Buarque.
    É uma ótima e volatil terapia para frustrações e desilusões.
    Porém, como já curei-as, e faz muito tempo que deixei de ser menina, esse tipo de alegria já não me convence mais faz bastante tempo. Faz tempo que estou vacinada. Assim como não me permito há muitos e muitos anos ficar eufórica com baladinhas ou namoricos.
    Sou calma, serena, sensata. Porque aprendi com o tempo e a vida.
    Muito difícil eu sentir tédio, diria raríssimo.
    Faz bastante tempo que eu deixei de ser menina.
    As coisas são bonitas como elas são.
    E acho que é uma ótima idéia essa de guardar dinheiro em cofrinhos, juntar centavo por centavo para dar o verdadeiro valor que deve ter o dinheiro, que é o do trabalho nele inrustido.
    Digo por experiência própria; ninguém pega o dinheiro concreto, nas mãos, do mês todinho de trabalho, e sai gastando desmesuradamente.
    Já o cartão, creio que é diferente, é como se gastássemos algo que não fosse nosso. Que valor tem pra gente?
    E de fato assim é. Tanto é, que na maioria das vezes não se tem com que arcar com o que se gastou, é tudo virtual demais.
    A gente nem sente.
    Eu já comprei um cofrinho pra mim onde colocarei o dinheiro das vendas dos meus pães de mel, e você?
    Não sinto tédio e nem angustia; já tenho um cofrinho.
    :)

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  2. Cartão dá tédio de menino na gente. Coisa de criança besta que se angustia por idiotice.

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  3. Ah! só mais uma, no princípio, princípio, princípio mesmo, usava-se era terra, que foi então divida, e dividida, e dividida e dividida...
    Papagaio esperto tem o dom de discernimento e só repete coisas inteligentes.

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  4. Oi Amandita.
    Adorei o papagaio...rs

    Então, não sou consumista de cartão de crédito.
    A questão do post são os entraves que surgiram no comércio. De um lado o comerciante que quer a garantia que vai receber se vender com cartão. De outro o consumidor que quer facilidade no pagamento e segurança. No meio deles, as administradoras cobrando um percentual das vendas, elas vivem disso.
    Uma coisa que era pra simplificar a vida, acabou complicando mais.

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  5. VERA1
    Penso às vezes em viver uma vida alternativa, sem o concurso do dinheiro, sem consumismos...mas será que dá?
    De fato a Amanda colocou muito bem essa do cofrinho...vou aderir
    bjos
    Maria Alice

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  6. Maria Alice.
    Seria bom poder viver sem o vil metal...rs
    Cofrinho é a melhor invenção do mundo, depois foi aperfeiçoado pela caderneta de poupança.

    Bjs

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  7. Não Vera, acho que o que a Amanda quis dizer é que cada vez vamos perdendo ainda mais o contato com a Coisa real, antes fosse o vil metal (pra rimar), era mais sólido pelo menos, o contato ou menos era ainda mais direto...
    Bom, se eu fosse ficar aqui falando ia varar a noite.
    Mas digo: Eu não gosto dessa complexa teia social que nos emaranha uns aos outros contra a vontade. Não gosto dessas facilidades que nos deixam ainda mais presos e emaranhados.
    Mas com certeza não dá pra viver de modo diferente, a não ser os jovens revolucionários.
    Porém; sempre há quem saiba bem tirar proveito; certas associações, certa religiões, sociedades anônimas, etc e tal... Tá certo, né? Sempre alguém vai tirar proveito mesmo, se não for um será o outro. Agora, aceitar e propagar o germe de modo inconsciente é que não dá.
    O que eu vejo de gente por aí que fala mal do capitalismo e é zurido por dinheiro não tá escrito.
    O problema não está no vil metal, mas e quem o transporta.
    É meio bobão da minha parte, mas gosto muito da trilogia "o senhor do anéis", é tudo muito simbólico na minha opinião e alguns detalhes são realmente profundos.

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  8. Anônimo, entendi sua colocação. Concordo.
    O que me indigna é você abastecer o tanque e não poder usar o cartão de crédito pra pagar no vencimento. Afinal a utilidade do cartão é essa.
    E dependendo do posto ainda ter que pagar mais caro pelo litro, porque o dono acrescentou a percentagem cobrada pela administradora ao preço na bomba.

    O PROCON já cansou de dizer que isso é proibido, fere os direitos do consumidor.
    Acho que os comerciantes tinham que se reunir com as administradoras e resolver esse impasse. Encontrar outra forma de gerir os cartões.

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  9. Vera,

    Aqui, até agora não tem havido grandes problemas, mas da maneira que este país está ficando, não sei o que irá acontecer.

    Um cofrinho eles também levam para casa.:)

    Abraços.

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  10. Joseph, pois é, já providenciou o seu cofrinho?.....rsss

    Abraços

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Passo-lhe a palavra.