quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Celular pra quê te quero?

Há quatro dias a bateria do meu Motorola pifou de vez.
Liguei no representante local, não tinham bateria a venda, nas lojas da Claro também não vendem bateria. Seria proposital?
Anos atrás já me aconteceu isso, a mesma história. Na época um amigo me salvou, ele tinha uma sobresalente e me vendeu.
Voltando para o futuro...

Me dirigi a loja da Claro no shopping, peguei a senha, aguardei minha vez.
A moça que me atendeu não estava afim de trabalhar, era visível.
Pedi para me mostrar os modelos touchscreen, ela sentada atrás do balcão me responde:
- Estão todos expostos ali na frente, pode escolher.

Percorri a vitrine, e ela lá sentada como uma rainha. Então a chamei, queria saber os detalhes, as funções dos aparelhos.
Ela falou três ou quatro funções de dois aparelhos rapidamente e só.
Voltamos ao balcão, por um acaso vi o celular pessoal dela sobre a mesa e perguntei dele.
Pedi licença para manusear, ela consentiu, calada como uma estátua. Só disse que o aparelho era bom.

Ô dificuldade, antigamente tinha folder dos aparelhos com todas as funções descritas, o vendedor se empenhava em ajudar.
De repente a moça diz que está saindo para lanchar e a colega continuará o atendimento.
Pensei: Já vai tarde, quem sabe agora a colega seja mais solícita.

Já tinha me decidido pelo aparelho Nokia 5233, igual ao da estátua que me atendera.
Enquanto a colega inseria dados no sistema perguntei sobre o iPhone4 e ainda disse que era o meu sonho de consumo. Para um ser de inteligência mediana eu era uma compradora potencial para o produto recém lançado, certo?

Errado, a colega simplesmente me informou que não tinha mais no estoque, punto i basta.
Não se preocupou em anotar no sistema o meu desejo ali expressado. Perdeu uma venda futura assim. Ela não deve viver de comissão não é, ganha super bem, não precisa disso.

Tudo bem, burocracia encerrada, produto pago, a caixa veio do estoque.
Com uma agilidade de crupiê a colega inseriu a bateria, o chip, configurou o celular em um minuto.
Só não me deixou ver como colocava a bateria, onde o chip entrava e nem comunicou que havia um cartão de memória de 2 Giga no aparelho. Descobri lendo o manual em casa, dá para acreditar?
Não que eu seja burra, mas usei cinco aparelhos Motorola e mudei para um Nokia, sempre tem diferenças. No meu entender, o vendedor tem obrigação de explicar os detalhes, mostrar, vender o produto. Ler o manual todo mundo lerá em casa, mas a venda tem que ser bem feita.
Afinal de contas sou cliente da empresa desde 2000, não sou uma novata que caiu de pára-quedas na loja. Os outros cinco aparelhos que tive, comprei lá.

Fiquei insatisfeita com o atendimento e mega satisfeita com o novo aparelho ele é perfeito!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O que o Twitter fez comigo

Passei minha vida odiando política, não podia nem ouvir falar.
Evitava notícias, horário político (esse ainda evito), comícios, carreatas e o escambau.
Esse ano foi diferente, tomei gosto pela leitura das notícias no Twitter. É super ágil, você seleciona o assunto e clic.

Os comentários dos jornalistas em suas colunas, blogs, me animaram ainda mais.
O CQC com suas sátiras muito sérias, arrancaram risos dos brasileiros. E o Politicamente Incorreto com o Danilo Gentili, o que foi aquilo meu deus? Assisti três vezes, chorei de tanto rir, aplaudi em pé, sozinha na privacidade do meu quarto. Mandei até para Portugal o link, fez sucesso lá também.

Durante as twittadas pensava:
- Poxa vida, a gente acaba com os dedos de tanto opinar os TTs dos feras de jornais e revistas renomados. Falamos com cada um, como se fossem nossos amigos de infância, tudo bem que somos só mais um "perseguidor" num oceano de leitores.
Sempre fica aquela pontinha de esperança, de que um dia vão nos responder, um dia, um dia.

Estava pensando nisso agora há pouco, quando tive uma linda surpresa:
- Recebi um agradecimento super fofo da musa do CQC, a queridíssima Mônica Iozzi!
Será que ela leu meu pensamento? Só pode!

Deixando a tietagem de lado, o Twitter foi um divisor de águas para mim, me politizei e quero continuar, é muito bom!
É claro que leio outros assuntos, só política ninguém aguenta.
E vocês, costumam twittar?


domingo, 3 de outubro de 2010

O ato mais importante do cidadão é votar

"o Supremo Tribunal Federal decide que o título de eleitor é um documento supérfluo. É obrigatório para tudo – tirar passaporte, inscrever-se em concursos, matricular-se em faculdades, etc –, menos para votar." Mary Zaidan


Crimes eleitorais me indignam, bocas de urna no exterior, onde eleitores indicam o número de candidatos nada presidenciáveis.
Será possível que boca de urna não dá cadeia no exterior?
Até onde sei, embaixada e consulado são territórios brasileiros, valem as nossas leis e não as do país no qual estão sediados.
Que venha o segundo turno, em caráter urgente, urgentíssimo!