terça-feira, 19 de abril de 2011

Momento literário

Oi pessoal, vim tirar o pó do blog, cof, cof, cof.
Tenho passado boa parte do tempo lendo, daí meu sumiço.
Me encantei com a vida de Coco Chanel, no livro "O evangelho de Coco Chanel", bárbaro!!!
Que mulher de visão, moderna para o seu tempo, empreendedora, sabia tudo de marketing apesar de ainda não existir tal denominação naquele tempo.
Um livro gostoso de ler, instigante. Ela acabou com o uso do espartilho, os vestidos longos e os penteados esculpidos em "andares". Ironicamente adaptou a moda para ela e facilitou a nossa vida no quesito vestuário. Desde sempre somos nós que nos adaptamos à moda, ela fez o contrário e deu certo!

Depois li "Coco Chanel & Igor Stravinsky", o romance dela com o consertista casado e pai de família. Muito bom também.

Saindo um pouco do campo da moda, devorei "1808 como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil". Sobre a fuga da família real de Portugal.
Delícia de leitura, o autor é jornalista e escreveu o livro como uma reportagem, ficou leve e engraçado.
A continuação da história é o "1822 como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil - um país que tinha tudo para dar errado". Ainda não terminei, no estilo do anterior, só muda o enredo da proclamação da independência por D. Pedro I.
Espantosamente algumas coisas permanecem como eram em 1808 e 1822.
Os dois livros me despertaram a curiosidade de ler sobre a independência dos Estados Unidos. Em breve o farei.

Paralelamente estou lendo "A viúva Clicquot" a história de um império do champanhe e a mulher que o construiu. Interessantíssimo, além do fato de ser da época das guerras napoleônicas, um pouco antes da família real vir para o Brasil. Não tem nenhuma relação com o fato.

E para fechar com chave de ouro, estou lendo mais um: Jornal Nacional - modo de fazer, escrito por William Bonner.
Ele relata como é feito o JN, mostra os bastidores, explica o que acontece antes, durante e depois que o jornal vai ao ar. Estou no começo, mas já assisto o JN com outros olhos.
Recomendo a leitura de todos os livros citados, é cada um melhor que o outro.

Deu para notar que sou curiosa, leio de tudo um pouco, adoro saber como as coisas funcionam, quem inventou, como são os bastidores da vida.

Vou ficar devendo a receita de ovo de chocolate e desejo uma boa Páscoa a todos!


2 comentários:

  1. Olá Vera,

    Já vi que está ocupando o seu tempo livre da melhor maneira: Lendo. E enveredou pelas biografias e livros sobre História. Também gosto.

    Dos livros que mencionou tenho dois na minha lista de compras. O 1808 e o 1822.

    Este ano já li alguns e gostei. São estes:

    - O Tigre Branco, de Aravind Adiga, 239 pg. (é o livro de estreia deste escritor, ganhou o Man Booker Prize 2008). Para mim os prémios contam pouco, mas a verdade é que gostei.The Washington Post disse deste livro: "Um olhar irónico, a partir de dentro, sobre a riqueza da India e uma descrição incisiva das maquinações no interior da corrupta classe dominante".

    No Teu Deserto, de Miguel de Sousa Tavares,(pequeno livro de 125 pg. de um nosso jornalista e escritor). Trata de uma viagem ao
    deserto acompanhado de uma moça que mal conhecia. Gostei muito.

    Reli a Crónica de uma Morte Anunciada, de Gabriel Garcia Marquez,(178 pg.). Gosto sempre.

    Desforra, de Margaret Atwood, é uma espécie de ensaio sobre a dívida e o lado sombrio da riqueza. (182 pg.) Muito interessante.

    Só agora lhe dou os parabéns pelo seu regresso e pela boa leitura que tem feito.

    Desculpe pelo tamanho do comentário.kkkk

    Abraço.

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  2. Joseph, não tem pq se desculpar, adooooro longos comentários!
    Principalmente os enriquecedores como os seus!
    Tenho um problema, qdo começo a ler, esqueço da vida...hahaha
    Gosto muito de uma bela biografia, se souber de alguma indique.
    Também tenho uma lista de livros a serem lidos, cada vez aumenta mais.

    Bjs literários.

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