"A anestesista de Bagé"
Cheguei no consultório, entreguei o cartão do plano de saúde. Enquanto aguardava a minha vez, fiquei olhando o estilo da casa. Piso de lajotinha com desenho em baixo relevo, paredes de tijolo aparente, portas e esquadrias de madeira envernizada.
Perguntei a recepcionista:
- Esse consultório já foi residência antigamente?
- Foi sim!
- A gente percebe pela posição da sala, corredor, as janelas.
Na viasacra pelos consultórios esse foi o mais amplo e simpático!
Chegou minha vez, entrei na sala da Dra, uma senhora de meia idade, muito simpática.
Respondi a um repertório de perguntas sobre saúde, ela anotou numa folha impressa, cheia de códigos ininteligíveis do idioma médico. Olhou os resultados dos exames feitos.
Depois mediu minha pressão com um aparelho totalmente digital, segundo ela com maior precisão que o convencional de bombear ar com a mão.
Almofada no meu braço inflou com uma pressão absurda, prendeu a circulação.
Enquanto isso no aparelho digital sem ser ligado por nenhum fio à almofada, víamos os valores da pressão. Deu normal como de costume.
A anestesista preencheu outra folha impressa pedindo minha internação no hospital, com jejum absoluto de 8h. Peguei a papelada e me despedi com um até breve!
Última consulta, nem acredito!
No mesmo dia levei o calhamaço de exames para a ginecologista ver e marcar a data.
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