Tem muita coisa que não funciona quando se está internada numa enfermaria sem acompanhante, são elas:
Copo descartável sem canudinho. Um paciente deitado não consegue beber água num copo, se afoga. A jarra de 1 litro permanece cheia por que você não consegue virar a água no copo, ela pesa uma tonelada quando se está deitada a 45 graus ou menos.
Embalagens de plástico ermeticamente fechadas, igual as de padaria quando se leva pra viagem. O paciente está grogue, sem forças e não tem outra pessoa pra ajudar, gasta no mínimo 20 minutos pra conseguir abrir a caixinha de plástico....hunf
Mesa para refeição que não passa sobre a cama porque essa última é mais alta. Resultado, ela fica do lado e o paciente que se vire pra comer de aviãozinho e derramar molhos e pedaços de alimento no lençol imaculadamente branco. Mandei trocar 2 lençóis...hunf
A copeira coloca a bandeja térmica na mesa citada e esquece de aproximar a maldita da cama. Quando você se dá conta, o jantar está lá a 2 palmos da sua cama, você não o alcança, ele esfria a menos que toque a campainha pra uma enfermeira fazer a aproximação da mesa com a bandeja.........caracoles........querem te matar de fome????
Ou será que a tal mesa tem poderes extra-sensoriais, o paciente a puxa com a força da mente, deve ser isso.
Socorro!!!!
Sabe aquele dispenser moderno que guarda as folhas de papel higiênico já cortadas?
Pois é, muito bonitinho prático, mas a meio metro de distância do vaso não funcionaaaa.
O paciente está com a barriga operada, não pode se esticar, não alcança a porcaria do dispenser.
Ao mesmo tempo que precisa se segurar em qualquer coisa firme que esteja próxima ao vaso pra não sentir dor, ainda tem que tentar sentar na pontinha do mesmo pra pegar o papel.
Ô falta de visão de quem fixou o dispenser tão longe.
Ainda volto no hospital só pra fazer essas considerações cruciais pra um paciente operado.
Sugiro levar o celular com você ao banheiro, numa eventualidade ligue na recepção do hospital e peça ajuda.
Simples solução para isso tudo seria obrigar os geniais arquitetos, designers e sei lá mais o que, passarem 24 horas desfrutando sua "obra". Ou, melhor ainda, se a mulher do dono do hospital fosse internada. Aí as coisas se ajeitariam em tempo recorde, né não?
ResponderExcluirBom ver que Dona Vera voltou ao "normal"...
Abs,
Tiago.
Olá Tiago!
ResponderExcluirÉ isso mesmo, antes de mais nada os pacientes deveriam ser consultados a respeito de todas as dificuldades e facilidades no manejo de mesa, bandeja, copo e utensílios em geral. Afinal de contas é ele que sabe o que funciona.
Vou voltar ao hospital e fazer essas sugestões!
Abraços!
E não havia uma campaínha para chamar alguém que estivesse de plantão? Aqui os hospitais têm livro de reclamações!Aí também deve ter,mas o que interessa é não ter motivos para reclamar.
ResponderExcluirMas nessa altura a Vera precisava mas era de um manual de instruções.
Não me tinha lembrado que até no hospital o celular é útil.A Vera estava num hospital público ou privado?
Abraços.
Joseph, o hospital era particular. A campainha existia, só que em duas vezes os enfermeiros esqueceram de colocá-la do lado do travesseiro, é mole?
ResponderExcluirSim eles tem um questionário de avaliação da internação, também esqueceram de me dar pra preencher........rsssss
Um manual do paciente viria a calhar mesmo.....rsssss
Abraços