Celular pra quê te quero?

Há quatro dias a bateria do meu Motorola pifou de vez.
Liguei no representante local, não tinham bateria a venda, nas lojas da Claro também não vendem bateria. Seria proposital?
Anos atrás já me aconteceu isso, a mesma história. Na época um amigo me salvou, ele tinha uma sobresalente e me vendeu.
Voltando para o futuro...

Me dirigi a loja da Claro no shopping, peguei a senha, aguardei minha vez.
A moça que me atendeu não estava afim de trabalhar, era visível.
Pedi para me mostrar os modelos touchscreen, ela sentada atrás do balcão me responde:
- Estão todos expostos ali na frente, pode escolher.

Percorri a vitrine, e ela lá sentada como uma rainha. Então a chamei, queria saber os detalhes, as funções dos aparelhos.
Ela falou três ou quatro funções de dois aparelhos rapidamente e só.
Voltamos ao balcão, por um acaso vi o celular pessoal dela sobre a mesa e perguntei dele.
Pedi licença para manusear, ela consentiu, calada como uma estátua. Só disse que o aparelho era bom.

Ô dificuldade, antigamente tinha folder dos aparelhos com todas as funções descritas, o vendedor se empenhava em ajudar.
De repente a moça diz que está saindo para lanchar e a colega continuará o atendimento.
Pensei: Já vai tarde, quem sabe agora a colega seja mais solícita.

Já tinha me decidido pelo aparelho Nokia 5233, igual ao da estátua que me atendera.
Enquanto a colega inseria dados no sistema perguntei sobre o iPhone4 e ainda disse que era o meu sonho de consumo. Para um ser de inteligência mediana eu era uma compradora potencial para o produto recém lançado, certo?

Errado, a colega simplesmente me informou que não tinha mais no estoque, punto i basta.
Não se preocupou em anotar no sistema o meu desejo ali expressado. Perdeu uma venda futura assim. Ela não deve viver de comissão não é, ganha super bem, não precisa disso.

Tudo bem, burocracia encerrada, produto pago, a caixa veio do estoque.
Com uma agilidade de crupiê a colega inseriu a bateria, o chip, configurou o celular em um minuto.
Só não me deixou ver como colocava a bateria, onde o chip entrava e nem comunicou que havia um cartão de memória de 2 Giga no aparelho. Descobri lendo o manual em casa, dá para acreditar?
Não que eu seja burra, mas usei cinco aparelhos Motorola e mudei para um Nokia, sempre tem diferenças. No meu entender, o vendedor tem obrigação de explicar os detalhes, mostrar, vender o produto. Ler o manual todo mundo lerá em casa, mas a venda tem que ser bem feita.
Afinal de contas sou cliente da empresa desde 2000, não sou uma novata que caiu de pára-quedas na loja. Os outros cinco aparelhos que tive, comprei lá.

Fiquei insatisfeita com o atendimento e mega satisfeita com o novo aparelho ele é perfeito!

Comentários

  1. O atendimento é uma bosta, mesmo!
    Não por acaso, as operadoras são campeãs de reclamações no Procon...
    Abs,
    Tiago.

    ResponderExcluir
  2. Oi Vera,

    Se bem me recordo não é a primeira vez que você conta uma cena de mau atendimento (mas já não me lembro qual foi a outra)!

    A primeira moça que a atendeu estava precisando de alimentar-se, coitada!

    Mas a que a substituiu manteve o baixo nível de conhecimentos sobre como se deve atender uma cliente. Falta de formação, mas a culpa é do gerente da loja!

    Também tenho um Nokia (só compro esta marca), este é o 5800 e estou satisfeito. Como não tenho paciência para ler os manuais, conforme vou precisando vou descobrindo as funções. Isto é errado, porque fico sem saber todas as potencialidades que ele tem.

    Felicidades com o novo celular!

    Abraço!

    ResponderExcluir
  3. Oi Joseph.

    O lanche não é desculpa, já deixei de comer muitas vezes para atender clientes. O cliente está em primeiro lugar.

    Engraçado, os homens não leem manual, pq será?...rs
    Sou devoradora voraz, leio tudo!
    Estou adorando meu novo aparelho!

    Abraços com toque de celular.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Passo-lhe a palavra.

Postagens mais visitadas deste blog

Como escolher um time de futebol?

Aniversário do Blog

Supermercado no feriado