sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Gato e o 193


Essa é para rir:

Um filhote de gato de rua subiu num pinheiro enorme que tinha aqui no jardim.
O bichano era inexperiente em escaladas, subiu e não sabia descer.
De dia ficava lá na dele, à noite começava a miação: Miauuuuuuu, miauuuu
Ninguém dormia !

Passaram-se cinco dias e nada do gato descer.
Eu preocupada com ele, sem água e comida lá em cima, a miação continuava de noite. Miaaaaaaauuuuuuuuu (o coitado já estava rouco)

Tomei uma atitude liguei no 193, expliquei a situação.
A resposta: Não tiramos gatos de cima das árvores.

Não satisfeita, fui pessoalmente ao Corpo de Bombeiros e pedi pra falar com o chefão, que me atendeu muito bem por sinal. Diante da minha consternação o capitão liberou uma equipe de busca e salvamento.
Vim pra casa escoltada pelo caminhão de resgate com quatro soldados designados para a missão.

Chegando aqui, prendi meu pastor alemão no canil. Eles entraram, puseram uma escada imensa no pinheiro e o soldado subiu.
Pra alcançar o pinheiro o caminhão teve que entrar pelo portão de carro, só que tinha um galho de outra árvore que impedia a passagem.
Cortaram com moto serra.
O caminhão passou mas não tinha altura, a escada fou colocada em cima dele pra alcançar o gato, imaginem a altura!

Cá embaixo na platéia, eu, meu pai e os outros bombeiros observando o heroi de luvas pegar o bichano.

Desceram, um com o gato de troféu na mão enluvada pra não ser arranhado, e o gato estressado querendo sumir dali.
Foi só o soldado colocar os pés no chão e o gato pulou da mão dele e saiu correndo como uma flexa. Adivinhem pra onde ele correu?

PRA DENTRO DO CANIL, onde estava o meu cachorro !
Daí foi uma correria geral, fui abrir o canil pra segurar o cão prestes a engolir o gato, que por sua vez pulou fora, os bombeiros correndo atrás do bichano desorientado, sem bússola nem GPS.
O cachorro correndo atrás do gato, parecia um hospício com os loucos a solta.

Resumo da ópera:
O gato correu pra rua, prendi o cachorro e os bombeiros voltaram pra corporação com uma história e tanto pra contar aos colegas, ou não.

No dia seguinte levei uma carta de agradecimento endereçada ao capitão, dizendo que apesar de ter sido uma ocorrência banal, os soldados foram super competentes.

Final feliz? Ainda não, dois dias depois o tal gato voltou pra cá, não subiu no pinheiro. Dessa vez o peguei, coloquei no carro e o levei pra bem longe daqui.

2 comentários:

  1. Vera,

    Sempre pensei que o gato ia saltar lá de cima quando o bombeiro se aproximasse.

    Agora sobre ele voltar ao local onde não deve ter se sentido feliz, é que não tenho nenhuma teoria!

    Dizem que os gatos não se afeiçoam a pessoas mas sim a lugares. Como pode o gato ter gostado do lugar onde passou um mau bocado!

    Desconfie desse gato, ele não é um bichano normal!

    Eu até esqueci de que isto passou-se há 9 meses!

    Um abraço.

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  2. Joseph esse episódio aconteceu há muitos anos atrás. Só a postagem tem 9 meses.....rsss

    Abraço

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Passo-lhe a palavra.