sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Mais uma de gato no telhado


Acabei de me lembrar de outra história de bichano. Só que essa não teve a participação especial do corpo de bombeiros, aconteceu ano passado.


Estrelando Godiva, minha labradora, atriz co-adjuvante, essa que vos fala.

Numa bela tarde de maio, um bichano de rua (pra não perder o costume) entrou na laje da minha casa. Passou pelo vão de uma telha mal colocada.
Esqueci do fato e quando o seu Alípio veio fazer uns serviços pra mim, pedi que subisse e arrumasse a telha no lugar. O que foi feito.

Passaram-se alguns dias meu irmão veio de SP ficou aqui três dias e voltou, fui levá-lo no aeroporto às 2h da manhã.
Quando chego em casa ouço da garagem a Godiva latindo alucinada, ela não é de latir. Saí correndo, senti que tinha algo errado. Entrei em casa a toda, o alvoroço vinha da área de serviço.

Acendi a luz e me deparei com ela acuando um gato, aquele que entrou na laje.
O bichano descobriu a saída, a abertura que leva pra caixa d'água. Como a telha foi recolocada, não pode sair por onde entrou.
O gato dava pulos de um metro de altura pra escapar das investidas da Godiva que não o atacou, só o manteve acuado num canto.

Eu a chamava gritando pra prendê-la dentro de casa e deixar o gato passar, mas quem disse que ela vinha?
Falei mais grosso e ela atendeu, tranquei-a no quarto. Nisso o gato chispou que nem doido casa a dentro, foi pra cozinha, subiu na pia, derrubou tudo , saiu pela janela e caiu no escritório que estava fechado.

Abri todas as portas do escritório que dão pra frente da casa, achando que o gato sairia imediatamente, ledo engano.

Ele estava tão estressado, que pulava numa porta de vidro que tem três vidros lisos na parte de cima, os demais são canelados. Achando que em cima não tinha vidro, só que a cada pulo, caia no chão.

Cansado de pular em vão, se escondeu atrás de uma escrivaninha pesadíssima e lá ficou. Entrei em ação com uma vassoura, encostando nele de leve sem bater, pra ele sair dali e passar pela porta aberta, uns trinta minutos de luta até finalmente a criatura ver que tinha passagem só de ida para a liberdade, sem escala ou conexão.
Com muito custo ele saiu e nunca mais voltou!

Me pergunto: Será que era o filhote já crescido que subiu no pinheiro anos atrás?
Nunca saberei !

4 comentários:

  1. Sua experiência com gatos não são muito boas...continue com os cachorros!!!!

    ResponderExcluir
  2. Oi Patrícia! É verdade só que eles insistem em entrar no meu território, o que posso fazer???....rssss
    Bjs

    ResponderExcluir
  3. Vera,

    Quando você pegou a vassoura eu pensei: era uma vez um gato!

    Mas não, apenas tratou-o com toda a delicadeza mostrando-lhe o caminho da salvação.

    Se o gato sabe o que é gratidão, nunca mais a esquecerá! kkkk

    Um abraço.

    ResponderExcluir
  4. Joseph, vc acha que eu ia bater no gato???? Tadinho, ele estava estressado, com medo, só quis ajudar na fuga....rssss

    Abraço

    ResponderExcluir

Passo-lhe a palavra.