Vespas e o 193

Pois é, hoje liguei para o corpo de bombeiros para virem retirar um casulo de vespas aqui em casa.

Já levei duas picadas, estou com o peito do pé e o dedo da mão inchados, coçando e vermelhos.

Atentem para o diálogo que foi gravado óbviamente:

Soldado Chimenez às suas ordens! (só faltou bater continência)

Eu: Por favor, quero que venham na minha casa retirar um casulo de vespas, já fui picada duas vezes e dentro de casa, tenho cachorro, receio pela cadela também. Já liguei aí ontem, me pediram pra ligar hoje de manhã e registrar a ocorrência.

Soldado: Que tamanho é a cachopa (casulo)?

Eu: do tamanho de uma mexerica grande. Só retiramos quando está do tamanho de uma bola de basquete. (até lá já morri de picadas, né)

Soldado: A Sra. não tem marido, ou alguma pessoa pra fazer isso? (ah! marido serve pra isso também)

Eu: Não, moro sozinha! (será que terei que casar pra tirarem as vespas daqui?)

Soldado: Qual o endereço?

Eu: passei o endereço e perguntei se chegariam até o meio dia.

Soldado: Não tem hora certa vai depender da disponibilidade das viaturas. (presa em casa até segunda ordem).

OBS: Ontem o outro soldado falou pra eu passar veneno de barata à noite, com luz apagada e que hoje poderia retirar o casulo eu mesma. Completou: Se tiver algum acidente ligue para cá.

Sem comentários!

Vieram!!!!

A cena:

Um caminhão de resgate e cinco bombeiros vieram exterminar as vespas.

Qdo abri o portão exclamei: Nossa! CINCO! Um seria suficiente. Eles riram.

Foram lá na varanda, passaram uma faca por trás do casulo que caiu dentro da sacolinha de supermercado, deram um nó e fim da operação. Passaram veneno na viga e só. Foram super gentis! Salva pelos bombeiros!