VERA
Questionada durante uma semana, Vera respondeu com inteligência, sinceridade e bom humor às perguntas formuladas por seus amigos da MI.
Nascida em São Paulo. A entrevistada mudou-se com a família para Campo Grande, MS, com 23 anos, onde vive até hoje na casa que foi de seus pais, precocemente falecidos.
Assumiu o controle de sua vida muito cedo. Perdeu a mãe com apenas 7 anos. Passou a maior parte da vida com os avós e o pai , que também foi embora já faz um tempo. Estudou Turismo, curso que diz “ter devorado”, animada que foi por uma viagem às montanhas andinas. Confessou que seria psicóloga, tal seu encantamento pelo convívio e possibilidade de ajudar com o bem-estar das pessoas.
Vera nunca se casou. Opção pessoal, segundo ela, e não pretende fazê-lo, entretanto isso não a torna uma mulher que se opõe ao casamento. Apenas não o deseja para si, da mesma forma como não quer filhos, mesmo adorando crianças.
Divide seu espaço com seus animais de estimação; Godiva, uma labradora linda e carinhosa faz companhia a Vera e cuida da segurança da casa. Até hoje lamenta a perda de Bob, um poodle, que teve de ser sacrificado por doença incurável.
No amor ela acredita, sim. Seu coração está muito bem habitado por Paulo Henrique, seu namorado a quase um ano. Encontro e encanto no mundo virtual, já passando para o mundo real. Perguntada se acredita em relacionamentos virtuais a resposta foi das mais positivas. Além dela cita o exemplo de um outro caso que redundou emcasamento e muita felicidade. Diz não ser ciumenta, que vive e deixa viver, mas que uma pequena dose de ciúmes considera normal.
Vaidosa e bonita, sua receita de beleza é boa alimentação, dormir 8 horas por dia e cultivar alguns hábitos simples, como cuidar da pele e dos cabelos, vestir-se de forma elegante, sem exageros. Enfatiza que o bom-humor é fundamental e que procura evitar pessoas de mal com a vida, as grosseiras, as mentirosas e as arrogantes. Respeito , confiança são básicos para ela. Positiva procura sempre o melhor ângulo para olhar a vida, pois acredita que no final tudo dará certo. Odeia discussões inócuas e evita o estresse a qualquer custo.
Uma mulher de bem com a vida, comunicativa , organizada, responsável por seus atos e muito curiosa. É assim que ela mesma se define. Leitora assídua e internauta convicta, mantém um blogger onde posta seus escritos, crônicas bem-humoradas que abordam situações hilárias além de curiosidades do cotidiano das pessoas . Diz que escreve desde a infância, mas só agora começou a publicar seus textos. Segundo ela, seus cadernos onde registrou seus primeiros sentimentos de mulher, seus amores de juventude, ficaram perdidos pelo caminho
Observadora, curiosa e sincera, diz planejar muito bem sua velhice, aonde quer chegar com sabedoria e muita experiência, sem, contudo passar por cirurgias plásticas que considera invasivas demais. Prefere uma bagagem bem grande de conhecimentos.
Sobre os relacionamentos amorosos , que tanto têm afetado homens e mulheres do nosso mundo moderno, sua opinião é de que devem ficar no âmbito pessoal, ou seja, cada um reage de forma diferente quando um amor acaba, mas aconselha que , nestes casos, deve-se esgotar tudo que se têm dentro do peito, fazer uma faxina interior, reorganizar as idéias e tocar a vida pra frente. Nada de ficar remoendo mágoas, pois cada um é responsável por se fazer feliz, ninguém mais. Quando algo termina vem um novo recomeço, uma nova fase, diz Vera.
Confessa, ainda que, além de temer o bisturi, não dirige à noite sozinha numa BR, que foge de bichos peçonhentos e de ratos, que já “levou fora” de namorados e que paga mico de vez em quando. Entre as suas manias está a de ser muito organizada. Sua maior descoberta é a de que não é preciso casar-se para ser feliz, pois a felicidade está dentro das pessoas e independe de outro para existir. Podemos ser felizes com qualquer estado civil, diz a entrevistada.
Deu sua opinião sobre sexo no primeiro encontro, colocando isso também no âmbito das decisões pessoais. Para ela só o entendimento entre os dois pode determinar isso.
Da política no Brasil atual foi bastante incisiva “implodiria o Senado, o Gabinete da presidência com todos dentro”. Depois iria em busca de pessoas corretas, de caráter e honestas para entregar a tarefa de administrar as verbas públicas, que seriam , em primeiro lugar, destinadas lautamente `educação, à saúde e a segurança, após a devida redução de impostos que hoje são cobrados da população.
De sua relação com a espiritualidade, Vera confessa seu bom relacionamento com Deus, em quem acredita “ser um cara muito legal”, feito de bondade e amor. Que quando deseja alguma coisa, determina seus objetivos, joga para o universo e tudo acaba acontecendo de forma favorável. Para ela, a vida é a maior experiência que se pode ter com Deus.
Eis aqui um exemplo claro do que se pode chamar de uma MULHER INDEPENDENTE.
Oi Vera, vc é uma mistura de budismo com filosofia do Alquimista de Paulo Coelho, "O universo conspira a seu favor", oras!!!!!
ResponderExcluirNão é uma critica. Mas não concordo com a maioria das suas opiniões e faço diferente. Acho que o Outro é sim TAMBÉM responsável pelo nossa felicidade, o contrário seria dizer que podemos ser felizes sozinhos, o que, tratando-se da espécie humana, acho impossível ou no mínimo contraditório. Vc tem o perfil de mulher pos-moderna, o que me assusta e com o qual não me identifico, não gosto, não quero e vou ficar quebrando a minha cabeça até encontrar alguém que pense como eu. O fato é que não tenho vontade de mudar e se ser da maneiro como eu sou é ser um ser dependente... Tá aí! Sou dependente com muito orgulho e sofrimento. Sou corintiana tb! rsrsrs
Mas com certeza vc está muito bem adaptada ao nosso mundo. Que bom, sortuda, parabéns pra você!
Novamente, não é uma crítica, é só um comentário.
beijo,
Amanda.
Olá Amanda.
ResponderExcluirGostei do seu comentário!
Sim, cada um pensa de um jeito, respeito sua opinião.
Complementando. Não falei que o ser humano é solitário e subsiste sozinho, isso é impossível. Os humanos são essencialmente sociáveis e dependem de outras pessoas para sobreviver, ou seja, se alimentar, se vestir, morar, trabalhar, se locomover, estudar, etc.
A felicidade antes de tudo é uma atitude mental. A pessoa escolhe, determina ser feliz. Tem um livro super interessante que fala sobre isso: "A cama na varanda" - Regina Navarro Lins - Ed. Best Seller. Recomendo.
Beijo
Vera
É que esse despreendimento em relação ao outro que me encomoda. Não querer se prender a nada nem a ninguém. Não arcar com compromisso, com obrigações. Isso que eu quis dizer. Estar perto não significa estar junto.
ResponderExcluirEu pensava como vc quando tinha treze anos. Morar só, namorar alguém pra ver de vez em quando, mas "cada um no seu quadrado".
Hoje penso muito diferente.
E creio que como vc pensa assim e é uma mulher madura, tenho certeza de que as maneiras de pensar não estão relacionadas, nesse sentido, a maturidade ou não. Mas ao modo de ver o mundo. Na natureza existe uma relação chamada simbiose ou mutualismo, gosto da idéia. Quero ela pra mim. Mas obrigada pela dica, quando tiver um tempinho prometo ler.
beijo.
alexmat.
ResponderExcluirAcho que não fui clara...rs
Me envolver, gostar de alguém, namorar é perfeito! Tanto que tenho namorado e o amo muito, existe compromisso sim! Sou plenamente feliz.
Só que a minha felicidade não depende de outra pessoa, se fosse assim, nos períodos que não estivesse com ninguém seria infeliz entende?
E não é o que acontece, sou feliz por mim mesma, estando acompanhada ou sozinha. Minha felicidade depende da minha atitude mental, se desejo ou não me sentir feliz.
Se seguirmos seu raciocínio, todas as pessoas que estão casadas no mundo são felizes.
E quem não está casado é infeliz.
Bjs
Rsrs. Os tratados de lógica muito provavelmente preferem deixar essas questões pra lá, porque provavelmente se contradiriam. A não ser que vc seja francesa. É não né?!
ResponderExcluirBom, vc é budista... rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
P.S. não sou alex, é que usei um pc e apessoas tinha postado antes de mim ai foi com esse nome. Sou amanda, do primeiro e segundo cometário. beijos
Oi Amanda.
ResponderExcluirConcordo com a lógica..rsss
Sobre o nome, fiquei confusa, achei que fosse outra pessoa e ao mesmo tempo o diálogo tinha link com o primeiro...afff
Respondendo: não sou francesa não, sou brasileira, com muito orgulho!...rs
Também não sou Budista, de onde tirou essa ideia maluca?....kkkkk
Resumindo, tudo não passa de opiniões pessoais. Não desgosto de ninguém por pensar diferente, ok?
Bjs
PS: vc é a Amanda (leitora) do Conversinha Fashion, né?
Obrigado pela visita em meu espaço e pelos tantos bons comentários. É este tipo de interação que faz a internet valer tanto a pena. Beijo.
ResponderExcluirDoni, realmente gostei do seu blog, ele é muuuito bom!
ResponderExcluirVolte sempre!
Bjs
Esse coisa de a felicidade vir do interior, de ser responsável pela própria felicidade, e tal, muito budista. hehehehe Mas não esquente, caso precise de ajuda para detonar o congresso, conte comigo, vou com todo prazer! Responderei seus post quando achar que vale apena dizer alguma coisa de útil. Pretendo continuar lendo. Sim, acompanhei o conversinha, mas acho que enjoei. Acabo me enjoando muito fácil das coisas, pŕincipalemnte quando me parecem sem muita utilidade, sempre "MAIS DO MESMO". beijos, amanda
ResponderExcluirOk Amanda!
ResponderExcluirBjs