Vamos lá, dando sequência ao "Memorial":
A casa dos meus avós paternos me lembra tardes de domingo.
Aquelas visitas de final de semana, regadas a suco e lanchinho da tarde, muito bom.
A casa era enorme, na rua Cândido Nascimento no Itaim.
Tinha até piscina, estilo antigo com azulejos pintados a mão. A piscina não era grande.
As cadeiras da varanda eram de ferro forjado, cheias de rococós, pesadíssimas.
Creiam elas estão na minha casa atual, devem ter quase um século de existência.
Foram pintadas e as almofadas trocadas por novas. Passaram pelo apartamento que meus avós moraram na rua Pará e depois vieram parar em Campo Grande MS.
Cadeiras viajadas !
Bem, a casa tinha jardim e um quintal grande, a alegria de qualquer criança.
Do outro lado da rua morava meu tio Paulo, irmão de minha avó.
Era um trança trança de uma casa para outra nos dias de festa.
O banheiro tinha azulejos verde claro a meia altura com uma faixa preta na borda. Isso na década de 60. As louças eram de um verde mais escuro.
Em 1969 a casa foi vendida para o diretor da Rede Globo na época, Nilton Travesso, nem sei se ainda é dele, reformaram a fachada.
Meus avós mudaram para um apartamento na rua Pará, travessa da avenida Angélica.
Onde morei durante 16 anos, de 1971 até 17 de outubro de 1987, quando viemos para Campo Grande. Ontem fez 22 anos que moro na minha casa atual.
Quais recordações você tem da casa de seus avós?
Postagens
Vera, esse Memorial vale um livro de família, uma biografia. Gênero dos mais interessantes, e que tem público leitor fiel. Muito bom.
ResponderExcluirAbraço.
Oi Eduardo.
ResponderExcluirÉ verdade, memórias todos temos, é só escrever!
Um abraço.
Oi, Vera:
ResponderExcluirQue delícia a casa dos avós. Você me fez relembrar bons tempos, em que nos Campos Elíseos havia uma casa com galinheiro e pomar. Hoje por lá passa uma ponte e o barulho da criançada foi substituído pelo cantar de pneus. Abraços.
Maria Teresa, é mesmo antigamente as casa tinham galinheiro, pomar. Hoje em dia só no interior se vê isso.
ResponderExcluirBjs